Alguns dias atrás eu li um texto
que falava um pouco sobre vantagens e desvantagens da atual geração de jovens
entre 20 e 25 anos. O texto comentava o quanto era útil o fato desta geração
ter crescido ao redor de tanta tecnologia, a facilidade que os jovens dessa
idade tem de lidar com novidades tecnológicas, computadores, tablets, etc.
Porém de acordo com Eliane Brum, os jovens em contrapartida tem um grande
problema quanto ao fracasso, a dor, a tristeza. Essa geração em geral não foi “criada
pela dor” e sendo assim acredita que na escola, no trabalho , nas relações , as
coisas vão se desenrolar como em casa. A casa do jovem de hoje em dia, e eu
posso dizer isso como opinião e experiência pessoal, por mais simples que seja,
por maior que seja o número de broncas, brigas, tem uma vida muito mais
confortável e amigável do que a casa que os nossos pais tiveram. Ao esperar um
tratamento igual ao que se tem em casa, na vida, o jovem se decepciona e não
consegue lidar com o constante fracasso ou tristeza.
Falando assim, até parece que não
me incluo nesse grupo, mas eu me incluo sim. Ao ler o texto eu poderia ter
reagido com negação, poderia ter me sentido ainda mais triste, ou simplesmente
ter tentado aprener com o que a autora dizia, mas preferi simplesmente ler. Tem
alguns fatos que eu simplesmente não acredito que podem ter alguma reação muito
grande, eu já fui criado como fui e já aprendi que a vida não vai ser tão
simples, resta continuar tentando lidar com ela e principalmente: aceitá-la. O
texto foi importante para abrir uma nova linha de pensamento na minha cabeça e
gerar uma reflexão proveitosa, além é claro de um assunto qualquer para uma
mesa de bar entediada (com as pessoas certas, pra não soar como alguma nerdisse
qualquer). Ler um texto como esse a princípio magoa um pouco quando se enquadra
com você mesmo, mas isso é simplesmente
mais uma dessas coisas da vida que acontecem e a gente tem que lidar sem se
abalar demais.
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