Think!

This may make you think. It only depends on how big is your world.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

[Time 2 Think] Vestiba.


Esse aí sou eu. É a primeira vez que me mostro assim, com uma foto, nesse blog(eu sei, quasenão dá pra ver, foi de propósito). Eu acabei de saber que passei em um vestibular. Nada mais a declarar.


Mr. Silver

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‘’It’s been a cold winter, but now, here comes the Sun!’

Enfim. O fim. O ano de 2010 foi um ano muito difícil para mim e para todos os vestibulandos. Prestar vestibular não é brincadeira, embora vendo os telejornais pareça algo simples, não é. O vestibulando tem que acordar cedo de manha, sem um passe escolar, pegar trens ou ônibus lotados, chegar ao cursinho e estudar até não poder mais e se o cursinho que freqüentar não for algum muito famoso ele ainda sofre uma pressão interna por achar que tem que ralar o dobro que os outros ralam. O importante é ralar muito, esquecer muitas festas, esquecer as muitas saídas com amigos entre outras coisas boas. Eu por exemplo parei com diversas coisas: trabalho, videogame, lazeres em geral que antes eu poderia me dar ao luxo de ter. Isso leva os vestibulandos a crises existenciais, tristeza, arrependimento, etc. Tudo isso é muito forte para se passar sozinho, por isso eu e mais outros pudemos contar com a ajuda de amigos. Amigos são os heróis de toda essa história, pois eles foram quem deram apoio, força sem botar pressão, afinal por mais que a família seja outra grande ajuda, sempre há uma pressão desconfortável vindo deles. Existem pessoas que ajudaram durante todo esse meu processo que se eu fosse citar nome por nome, ficaria o dia todo aqui pensando e ainda faltaria dizer todos, mas para estes eu digo:

’Valeu a pena? Tudo vale a pena.’’ (Isso foi uma intertextualidade com Fernando Pessoa)

Para os poucos que se deram ao trabalho de alguma forma tentar atrapalhar todo esse processo tenho isso a lhes dizer:

‘‘... ’’

Ontem eu fiquei sabendo que definitivamente não vou mais fazer cursinho, porém infelizmente alguns amigos meus ainda terão que passar por esse processo mais uma vez. Eu espero que todos que estejam lendo isso não pensem simplesmente ‘’Ele que se esforce mais esse ano. ’’ Ou coisa assim. Afinal vestibular não é um sistema justo. Ele é injusto e baseado em critérios desiguais. Porém ainda dependemos dele e quando olhamos pra dentro de nós, para o mundo, para a vida, o universo e tudo mais. Descobrimos que o vestibular não representa nada. Então parabéns não apenas aos que foram aprovados, mas a todos nós que passamos e lutamos durante esse ano por um sonho.

Embora seja muito difícil tentar representar o fim de tudo isso com uma música, mas custa nada tentar. Esse é o um dos temas de encerramento que mais me emocionou como gamer:



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

[E-book] Físico.


Minha férias não estão exatamente como planejadas, mas estão boas. Peço desculpas pela demora em escrever esse capítulo, mas recebi alguns resultados não tão positivos. Entretanto outros mais positivos do que negativos. Apenas aguardem e terão um post explicando tudo isso. Antes de lerem o capítulo quero que saibam que hoje é aniversário do leitor do blog WILLZ!!! MUITOS ANOS DE VIDA PRA VOCE CARA!


Mr. Silver.

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Joshua e sua equipe não comparecem ao segundo dia de competição. Afinal eles já se sentiam muito mal com um dia apenas. Então ele aproveitou seu tempo livre não planejado e decidiu ligar para seu outro amigo competidor.

- Olá! Aqui é o Joshua. Como vai a competição, Gustavo? – Joshua estranhou que não ouviu o barulho algum da competição e seu relógio de cama já marcava meio dia.

- Ah. Deve estar indo bem... Sem mim.

- Uau! O que houve?

- Cheguei ontem lá e tinha tipo umas trezentas... Não! Quatrocentas pessoas! Sei lá... Tinha muita gente lá. Eu perdi as quatro primeiras partidas onde três delas foram com Perfect Combo. Tem noção do quão humilhante é isso?

- Mais ou menos... Fomos humilhados por uns robôs que tinham até mesmo um design melhor.

- Pois é não foi um bom dia. Vemos-nos na segunda-feira então... Aliás, você vai fazer algo no domingo?

- Domingo eu vou ao Parque Villa Lobos com a Sofia. Eu não perderia isso por nada! Já planejei tudo.

De fato Joshua já tinha planejado tudo. Ele comprara duas alianças, havia pegado na internet um mapa do parque que o possibilitou de marcar a caneta todo o trajeto, incluindo a velocidade média a que nós andaríamos por cada trajeto. Daí então chegaria a um dos três bancos de uma região do parque onde de acordo com um cálculo preciso de Joshua, que era baseado na média de pessoas que passavam por lá aos sábados. Dessa forma a probabilidade de haver um banco vago era umas das maiores do parque inteiro. Depois daí ele já tinha decorado o que ia falar para enfim, fazer a coisa que ele considerava mais impulsiva que ele poderia fazer: pedir-me em namoro.

Joshua estava entediado e começou a fitar seu próprio quarto. Sua cama era uma cama de solteiro bem simples, próximo dela havia uma estante com seu computador, que não era um dos mais atualizados do mercado, mas cumpria bem seu papel. Alguns pôsteres de filmes como ‘’V de vingança’’, ‘’O poderoso chefão’’. No lado oposto ao computador havia uma escrivaninha de estudos, estava lotada de livros. De acordo com sua mãe, o pai de Joshua havia usado aquela mesma escrivaninha para escrever diversos projetos. Aliás, pouco se sabia sobre seu pai.

O pai de Joshua se chamava Julius, porém pouco de útil se sabe a seu respeito. Apenas que ao contrário do que Joshua diz, seu pai sempre gostou do U2 e quis colocar o nome do filho de Joshua após ouvir "I Still Haven't Found What I'm Looking For”. Arquivos apontam que ele era um conceituado físico especializado em partículas subatômicas. Com o nascimento de seu filho, há boatos de que no dia do nascimento ele estava fazendo um teste extremamente importante e nunca mais voltou de lá. A mídia da época não deu muita atenção ao fato e logo deixou que isso ficasse jogado no ar. A mãe de Joshua correu atrás, mas como era um projeto do governo de alto nível de segurança, o contrato previa de forma muito sutil esse tipo de situação e não levou sua causa adiante. Não se sabe sequer se ele está vivo ou morto. Coisas parecidas acontecerem com pais de outras famílias e algumas delas lutam até hoje na justiça. Por mais que as histórias desses sumiços fossem uma diferente da outra, uma coisa era homogênea: todas recebiam pensões do governo de altíssimos valores, não que isso fosse compensar a perda de um membro da família.

Joshua estava entediado em seu quarto, quando sua mãe o chamou para almoçar. Em geral o almoço em sua casa se dava às duas da tarde, porém não era nem uma da tarde e sua mãe já o chamava:

- Joshua! Venha almoçar que eu tenho algo para te dizer! – A voz da mãe de Joshua era um misto entre animação e tristeza. Algo muito curioso.

- Okay... Está tudo bem?

- Apenas desça meu filho.

Joshua se levantou e se dirigiu para a cozinha que ficava no andar inferior. A sua cozinha era muito simples: tinha um fogão de quatro bocas que eles possuíam a 3 anos apenas. Uma mesa para apenas quatro pessoas no máximo, afinal eles não recebiam muitas visitas de parentes. Uma das condições para receber a pensão do governo era não comentar com seus parentes sobre qualquer coisa em muitos detalhes, devido a isso os parentes de Joshua achavam que a culpa de Julius ter desaparecido era culpa de sua mãe.

A mãe de Joshua estava sentada na mesa com uma cara muito séria, assim que Joshua se sentou ela já começou a falar:

- Recebi notícias de seu pai. Não importa como e você não pode comentar isso com ninguém. O importante é que ele nos deu uma data e nessa data eu vou te chamar na cama de manha falando um código só nosso e você vai se arrumar e sair da cidade... Ou melhor, do pais. Ele está trabalhando em um projeto muito sigiloso e tudo que ele pode dizer foi isso.

- Mãe... Como era meu pai?

- Um dia vocês vão se conhecer acredite nisso e não será necessário que eu te explique como ele era. Agora vamos almoçar.

O resto da tarde Joshua não conseguia pensar em outra coisa senão essa conversa que tiveram. Seu pai havia depois de anos sem sequer dar um sinal de vida, mandado uma mensagem misteriosa e sem sentido. Só restava a Joshua descansar e se preparar para o dia seguinte.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

[E-book] Competição


Hoje o capítlo deu um pouco de trabalho, mas espero que gostem! Assim que souber aproveitar melhor meu tempo eu poderei escrever mais ainda! É que a história está chegando em partes mais complexas de se lidar. Até a próxima.



Mr. Silver


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Joshua estava deslumbrado com as equipes que cruzava até a área do pit da sua equipe. Uma equipe levava cinco mentores e mais cinqüenta membros para o torneio, outra tinha um uniforma que ia desde os tênis até a tintura no cabelo. Ainda tinha equipes que contavam com uma espécie de oficina em tamanho reduzido. Quando estava quase chegando e já podia ver Vítor e Juliana preparando as ferramentas, ouviu um grupo de garotos comentando:

- Você ficou sabendo que ‘’a lenda’’ vai estar aqui? – Disse um garoto baixo, provavelmente mais novo que Joshua e que usava uma camiseta com o emblema ‘’Reward Hunters’’

- A lenda? Do que você está falando? – Respondeu um garoto mais velho, mas com a mesma camiseta.

- Do Silver. Parece que a equipe dele não vai participar desse torneio e ele veio aqui observar!

- Caramba! Será que daremos a sorte de encontrá-lo?

- Ahh... Acho difícil, ele é muito discreto...

- Verdade

Seja lá quem fosse aquela pessoa tão famosa, Joshua estava preocupado demais para perguntar. Chegou ao pit e a sensação foi pior do que ver as outras equipes, pois agora ele conseguia comparar: a equipe deles tinha um robô sem muitas ‘’firulas’’, umas ferramentas e apenas três dos quase doze membros da equipe.

- Okay... São dez da manha e as partidas vão começar apenas ao meio dia. O que fazemos até lá? – Disse Vítor

- Destrói o robô das outras equipes... – Disse Juliana. Estava óbvio que o clima estava muito tenso.

Ao meio dia em ponto, todas as equipes se reuniram perto de um palco e um homem muito idoso vestindo smoking se dirigiu a todos:

- Parabéns a todos que estão aqui hoje. Só de aparecerem aqui vocês já são vencedores... – Ele continuou por um longo discurso. Joshua tinha quase certeza de que já havia visto aquele homem em algum lugar. Talvez fosse apenas impressão. Então logo as partidas começaram. Seja lá o que tenha acontecido no dia do amistoso, não estava acontecendo agora. Os robôs das equipes rivais não eram apenas bonitos, eles também eram eficientes. Havia um da mesma equipe que estava conversando sobre a ‘’lenda’’ quando Joshua passou que levanta seus adversários e os jogava longe. Mas mesmo assim ainda havia alguns robôs que eram derrotados pelo giro do robô projetado por Joshua e sua equipe. A cada três partidas o ranking do torneio era atualizado em um telão próximo ao campo de batalha. Se a equipe de Joshua não ganhasse a próxima batalha, eles estariam definitivamente fora da competição, mesmo com as partidas do dia seguinte.

O robô giratório da equipe estava com um motor um pouco gasto, a lataria quase toda descoberta e com uma roda quase saindo. Enquanto o robô adversário estava quase que impecável, a pior característica do robô adversário era sua falta de combatividade: ele dependia que o seu oponente chegasse nele para que uma espécie de rampa funcionasse e derrubasse o inimigo.

- Alguma esperança? – Disse Juliana que já estava com seu macacão habitual todo sujo de tanto tentar arrumar e melhorar o projeto.

- Na verdade... Não. – Respondeu Vítor com uma cara de desanimo

- Na verdade ainda há uma chance! – Nesse momento, nenhum deles deu importância ou sequer reparou que um homem na faixa dos trinta anos, muito discreto, parou próximo a eles para ouvir o que Joshua tinha para falar.

- Se substituirmos essas peças de alumínio em locais mais vitais do robô e alterar a programação no seguinte aspecto... – Assim ele foi falando e mostrando aos companheiros cada passo de sua idéia. Eles tinham trinta minutos parar se preparar.

Os trinta minutos passaram como trinta segundos e eles colocaram enfim um robô muito parecido com o que estavam usando até agora, as diferenças só seriam sentidas no tempo que ele resistiria, pois a equipe havia mudado de lugar algumas peças, feito discretas alterações na programação, assim ele resistiria melhor aos impactos. A partida começou o seu robô foi direto para o ataque e graças às habilidades do piloto Vítor ele se safou de ser capotado. A partida se seguiu muito disputada, afinal o robô estava mesmo enfrentando melhor os ataques adversários e até mesmo conseguia revidar em um ponto mais fraco do inimigo. Foi difícil, mas não havia chance para o time de Joshua e seu robô destruído para o pit. Era triste, mas era a verdade. Ninguém queria falar muito, então Joshua decidiu sair e tomar um ar fresco. Havia quase ninguém lá fora, o sol estava se pondo no horizonte poluído da cidade de São Paulo. Foi quando um homem de por volta trinta anos, muito discreto sentou-se ao seu lado em um banco em frente a competição e disse:

- Eu gostei da sua idéia. Foi muito boa, teve um erro ou outro, mas pela sua inexperiência foi ótimo. Eu acho que deveriam desistir dessa competição.

- O QUE!? – Respondeu Joshua

- Vocês formam um ótimo time, mas é preciso ser mais do que isso para vencer essa. Tentem começar pequeno, vocês são inteligentes então dêem uma procurada ai. Até mais!

- Espere! Mas quem é você afinal? Por que deveria seguir seu conselho?

- Você não DEVE seguir meu conselho, apenas o siga se achar melhor. Mas se ajudar, sou conhecido como Silver.