Think!

This may make you think. It only depends on how big is your world.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

[E-book] Silver


Enfim vamos falar mais sobre esse curioso personagem que recebe a minha alcunha hahaha. Um post por dia? Mas é um recorde!!! Deus salve as férias não é mesmo? hahaha


Mr Silver

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Silver era um homem de cerca de trinta anos que desde criança era fanático por robótica. Seu verdadeiro nome era Silur Weber, mas como todos acabavam tendo preguiça e se confundiam ao falar o nome dele acabou ficando conhecido como Silver. Antes mesmo de entrar na faculdade ele já era uma lenda nos torneios de robótica, tinha times que até mesmo esperavam para ver se o time da “lenda” se inscrevia antes de pensar em entrar para determinado torneio; não era pra menos já que ele parecia “respirar robótica”, via seriados, filmes, animes e pesquisava sobre isso o dia todo e se houvesse uma bolsa no Brasil para esse tipo de qualidade em universidades ele já teria conseguido na sétima série quando alcançou junto com seu time o título de campeão mundial pela primeira vez no torneio de Lego. Tudo na sua vida ia esplendidamente bem e ele entrou para um dos melhores cursos de engenharia do país na Universidade Estadual de Campinas. Lá seu destaque também foi presente garantindo títulos de campeão mundial a todo ano e não demorou muito para um homem chamado Julius chegar até ele em um dos campeonatos:

- Hey garoto! Meus parabéns! – Julius era um homem muito alto e vestia um terno risca de giz muito bonito com uma camisa branca e gravata vermelha. Silver já estava até mesmo acostumado a ser abordado por homens daquele tipo oferecendo empregos para quando ele se formasse, esse encontro aconteceu quando ele estava no seu terceiro ano de faculdade, o mais difícil por sinal.

- Muito obrigado senhor.

- Eu vou ser bem direto com você. É claramente notável que o sucesso do seu time não seria nem dez por cento disso sem a sua contribuição, você é o ás do time!

- Haha magina eu apenas estou fazendo o que mais gosto.

- Se me permite vou ser bem direto com você novamente. Você já pensou em mudar o mundo?

Como já foi dito, Silver recebia muitas propostas e ia colecionando elas para quando estivesse mais preparado para fazer um estágio, mas no fundo aquele monte de animes, séries, etc que ele havia assistido durante toda a sua vida o fizeram um pouco mais idealizador (além de vários documentários do Michael Moore que o fizeram “olhar meio torto” para o capitalismo), pensando em como a robótica e seus conhecimentos integrados poderiam fazer com que o mundo fosse um lugar melhor. Porém Silver já estava treinado para não demonstrar excessivo interesse pelo que essas pessoas fazendo propostas em torneios diziam.

- Fale-me mais sobre isso.

- Antes de qualquer coisa preciso testar seus conhecimentos, o que acha de fazer um teste de trina minutos em minha sala do evento?

- Pode ser... – Com isso os dois se dirigiram para um canto do evento onde os expositores deixavam suas coisa, mas a sala de Julius era completamente diferente do amontoado de materias das outras, era mais como uma daquelas salas de testes d MIB.

- Pode se sentar – Indicou Julius apontando para uma cadeira vermelha que mais parecia um ovo aberto na lateral.

- É a respeito do que o teste exatamente?

- Você entenderá... Tem trinta minutos para responder o máximo que puder. – Com isso ele entregou a Silver um calhamaço de folhas que parecia ser impossível sequer de ler em trinta minutos. Mas ele era o tipo de cara que pegava uma prova que não sabia nada e nem sequer fazia cara feia então simplesmente começou a ler a primeira questão.

A prova consistia em uma série de questões que mesmo para o pior professor de uma das faculdades de engenharia mais difícies e com maior índice de professores anormais (Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá), seria considerada absurda. Havia uma lista de palavras em búlgaro e umas regras para serem usadas na tradução de um texto, uma integral que nenhuma pessoa na história já tinha conseguido resolver, um algoritmo de uma linguagem de programação já bem antiga. Com vinte minutos ele simplesmente não tivera a menor chance contra a prova então decidiu que talvez houvesse algo por trás daquilo. Folheou todas as páginas até que chegou em uma que tinha o seguinte título: “Como ganhar desta prova”. Havia uma lista das questões que tinham algum valor, das que tiravam pontos caso voce acertasse, entre outras dicas; mesmo assim ainda seria dificil terminar em apenas dez minutos por isso fez o máximo que conseguiu.

Julius nunca vira uma prova tão boa quanto aquela. Aquele era um teste padrão que o projeto Elektro usava para testar parte de seus candidatos, embora Silver fosse uma exceção que não havia se interessado de antemão mas sim haviam se interessado por ele.

- Bem... Antes de lhe falar qualquer outra coisa eu preciso de uma reposta desta vez.. – Mas antes que Juliu terminasse a frase Silver já se pronunciou com uma vo firme:

- EU QUERO SIM MUDAR O MUNDO!

O projeto Elektro consistia em uma tentativa de criar um “herói”, baseado nas previsões de psicohistoriadores, psicólogos, estudiosos da política, físicos, matemáticos, engenheiros entre outros tantos especialistas; a ideia era fazer um robô, um ser humano alterado ou qualquer coisa do tipo que pudesse trabalhar sobre o grande caos que o mundo viria a se tornar chegando ao seu ápice no ano de 2050, quando a miséria e todos os erros dos homens estariam sendo ignorados, a saúde teria se tornado algo de grande calamidade e em meio a isso e outras coisas a tecnologia não iria parar de avançar de forma até mesmo indevida. O caso é que desde quando Silver começou suas atividades lá até quando ele alcançou os seus trina anos muita coisa havia mudado já e ele não concordava com as medidas extremistas que os atuais líderes do projeto propunham e isso incluia um evento que ficou marcado para aquele grupo como “Ditadura de um dia”.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

[E-book] Walk


Mr. Silver na área com mais um capítulo! Um post por dia? Quem me dera. Vou aproveitar esse meio de férias para escrever mais!

Um feliz dia do amigo a toda a rapaziada da I.I. Ao Kalel que deu origem ao nome do personagem principal desta história e a todos os meus outros amigos que não me deixaram sozinho nessa vida difícil!

Mr. Silver

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O lugar ficou em completo silêncio, era como se todos que tivessem ouvido aquilo estivessem sentindo vergonha por mim. Joshua, o garoto sentado ao meu lado, Fernanda e principalmente eu parecíamos tomates de tão vermelhos que estávamos. Até mesmo o homem que acabara de anunciar o vencedor ficou quieto e como se eu já não tivéssemos contrangidos o suficiente com o que eu acabara de dizer ele resolveu completar o clima:

- Pelo jeito acabamos de ter uma declaração de amor durante o torneio! Isso é emocionante!

A verdade era que o nome desse apresentador era Julio e ele sempre quis fazer parte disso. Grande apreciador de novelas, seriados melosos e animes shoujos ele pensava que um namoro ou casamento pedido de forma curiosa, criativa teria sempre um final feliz. Porém seus pais se separaram quando ele era bem pequeno e aos 15 anos ele descobrira que seu pai havia se declarado de uma forma muito criativa. Como ele era um desenvolvedor de games e sua mulher também era apaixonada por videogames, ele decidiu criar sua própria versão do jogo Final Fantasy onde após umas 30 horas de jogos o pedido de casamento acontecia pelo próprio jogo na fala de um personagem. Infelizmente com o fim do casamento uma das coisas que a mae de Julio dizia era: “Você SEMPRE foi lerdo! Até na hora de pedir em casamento! Precisava de 30 horas!?”. Esse tipo de situação acabou desanimando-o, porém uma ponta de esperança resurgia com a minha declaração então ele não perdeu a oportunidade e continuou falando:

- O casal poderia por gentileza vir até aqui na frente? – Como eu já estava decidida e pensei que pior que aquilo não ficava sai no mesmo momento do banco e com minha cara fechada, como uma criança que não vai aceitar um não como resposta, parei ao lado do apresentador.

Joshua simplesmente não sabia o que fazer, embora Fernanda não dissesse uma palavra o braço dela estava envolto nele de uma forma que o intimidava. Eu sabia que no fundo (nem tá tão fundo se a minha humildade permite) ele também queria sair correndo dali, todavia o tempo passava e ele não fazia nada. Todos olhavam ansiosamente por algum desfecho daquilo e como toda boa situação brasileira algum sem noção que fala alto tinha que se pronunciar:

- HEY! VAI LOGO A MENINA TE AMA! – Disse um típico tiozão com pinta de caminhoneiro e voz grossa. Após isso várias pessoas também gritavam e pela primeira vez em muito tempo eu realmente me impressionei com Joshua: ele pegou levemente as duas mãos da Fernanda, disse uma frase em seu ouvido que futuramente descobri serem: “Eu sempre achei que você fosse a garota, mas como eu tentava dizer ontem, eu infelizmente me confundi e você não merece alguém confuso como eu nesse momento”, lágrimas começaram a sair dos olhos de Fernanda e ela respondeu no ouvido de Joshua: “Na verdade você não tentou falar nada ontem, mas vou deixar a Sofia ganhar dessa vez então...”.

Joshua saiu correndo a nos abraçamos por um tempo que eu sinceramente até hoje não sei definir, pode muito bem ter sido uma eternidade, alguns instantes, mas foi um quanta exato para que nossos corpos matassem a saudade um do outro e não levou mais do que um instante para todas as torcidas, apreciadores do torneio, organizadores e todos mais se levantarem e começarem a bater palmas, o DJ colocou uma música animada quando começamos a nos beijar, a música era “Walk” do Foo Fighters. Ao deixarmos de nos abraçar o time inteiro de Joshua e o time inteiro do meu colégio saíram correndo para pular e gritar junto com a gente, era como se não houvesse torneio, não houvessem prêmios ou rivalidades e desta vez fosse apenas uma comemoração pelo amor de duas pessoas.

Um homem discreto era a única pessoa do local que ainda mantinha um semblante sério perante tudo aquilo e pensava: “Igualzinho ao Julius....

Eu e Joshua decidimos começar do começo da melhor forma e sem mentiras. Eu disse a situação com toda a minha sinceridade e expliquei que se ele quisesse ficar comigo deveríamos ser discretos e não poderíamos deixar meu pai ficar sabendo de tudo aquilo. Para nós era tudo uma grande aventura sem limites, porém aquilo era algo muito sério para um grupo de cientistas e alguns portadores do título recentemente criado de psicohistoriadores, estes nada mais eram do que uma mistura de matemática, psicologia e história; não demorou muito para que o vídeo do final daquele torneio fosse para o Youtube e a história se tornasse um marco para as competições de robótica e com essa notícia o tal grupo de cientistas tiveram que marcar mais uma reunião que já começaria muito calorosa:

- Silver! Eu pensei que você iria tomar conta do assunto! O que isso significa? – Disse um senhor de aproximadamente 60 anos apontando o dedo para a tela de um computador com o vídeo do torneio de robótica que todos não paravam de comentar.

- Eu tomei conta da minha própria maneira. Olha eu não sou babá de ninguém e também já disse minha opinião a cerca da vida desses garotos.

- Eu cansei! Já avisei ao pai da Sofia sobre a gravidade do assunto mais uma vez e disse para ele tomar as devidas providências a cerca do casal.

- E o que vai falar para a mãe de Joshua? Ou será que já não tem mais coragem de falar com ela? – Com essa sentença Silver fez com que aquele psicohistoriador ficasse muito corado fazendo com que um homem de aparência muito imponente abrisse a porta com um estrondo e dissesse olhando diretamente para os olhos de Silver:

- Julius sabe exatamente o que vem se passando e eu não vejo necessidade de mais de um membro da família sabendo do desenvolvimento de todo o processo, agora venha aqui Silver que precisamos terminar os preparativos para a largada do projeto Elektro – Silver simplesmente não aguentava mais ouvir “Elektro”.


terça-feira, 19 de julho de 2011

[Time 2 Think] 22 anos


Mais um post! Férias na metade já o que é uma tristeza, vou aproveitar e postar tudo que for possível até o início do próximo semestre. Quem tiver 22 anos,mais do que isso ou estiver próximo; por favor comente! ;D


Mr. Silver


E os 16 anos? Quando eu tinha cerca de 12 anos eu lembro que meu irmão aprontava várias coisas que faziam minha mãe ficar realmente brava como ir para festas e só voltar no dia seguinte, fazer trabalhos em cima da hora, receber más recomendações dos professores. Meu irmão sempre foi um cara que curtia muito sair com os amigos, ir para baladas e não se importava se o excesso disso pudesse deixar meus pais bem estressados. Lembro-me de uma certa vez que meu irmão ligou para casa umas 3 da manhã dizendo que ia dormir na casa de um amigo e meu pai gritava e gritava dizendo que era pra ele voltar pra casa. Enfim isso meio que me “traumatizou” e fiquei pensando como seria quando eu tivesse 16 anos; por um lado pensava que eu teria uma vida social bem mais ativa, vários amigos, garotas e etc. Com isso os anos foram passando e minha mãe ia sendo cada vez mais rígida comigo, essa era uma forma que minha mãe achava para evitar que eu fosse um filho “rebelde”. Por fim aos meus 16 anos comecei a frequentar eventos de anime, mudei de colégio, viajei com a equipe de robótica para o Rio Grande do Sul, viajei para Jundiaí com meus melhores amigos. Por fim tive uma vida muito diferente da do meu irmão e não “aprontei” tanto.

E os 22 anos? Me sinto como quando eu tinha uns 12 anos novamente esperando por uma nva idade: os 22 anos. O motivo vem de um fato que venho notado em vários animes e mangás onde o personagem principal começa seu discurso logo no inicio da história da seguinte maneira em geral: “Olá sou fulano tenho 22 anos e sou solteiro”. Esses personagens em geral são loosers que veem essa idade como um ápice de aceitação de que suas vidas sociais estavam estagnadas. Exemplos: em Love Hina o personagem principal chamado de Keitaro começa se declarando com 22 anos, reprovado do vestibular umas 3 vezes, desempregado e sem namorada; felizmente com o desenrolar do anime ele acaba conseguindo uma namorada, passa no vestibular, porém eu senti que o fato de ele ter alcançado os 22 anos naquele estado era como uma vergonha para a sociedade. Será que a sociedade japonesa tem alguma “cisma” com essa idade?. Meu segundo exemplo vem do anime Welcome to the N.H.K.! onde o personagem de personalidade discutível é um hikikomori(jovem que não sai de casa, é um completo anti social e futuro NEET), ele começa sua história com 22 anos e é justamente nessa idade que ele mais se dá conta de sua condição de hikikomori e também o ápice de seu comportamento, usando drogas, fumando, comendo apenas “porcarias”, com o decorrer do anime ele vai aos poucos melhorando e piorando até alcançar um desfecho demais. Ambos os animes eu pretendo abordar de forma separada neste blog, mas já fica a idéia.

Enfim. O que os 22 anos me aguardam? Eu estarei no meu terceiro ano de faculdade e espero ter esse blog ainda. E os leitores? O que acham que acontece nos tais 22 anos?²


sexta-feira, 8 de julho de 2011

[Anime Friends] Dia 8


Anime Friends é um evento que eu não consigo mais imaginar fora das minhas férias. Desta maneira eu e minha trupe da NParty, o outro blog da qual eu participo, fomos ao evento, confira essa matéria demais!


Mr. Silver

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Primeiro dia do maior evento de anime da America Latina! Não tínhamos nada a perder e nos dedicamos muito desde o dia anterior com a decoração da sala. É obvio que encontramos alguns problemas dos mais diversos tipos, mas com árduo trabalho e muitas (muitas mesmo) risadas a equipe da N Party mais uma vez marcou presença no Anime Friends com torneios, jogatinas, uma sala muito bem decorada, visita de staffs entre outras coisas.


Primeiramente a organização do dia anterior. Chegamos lá e nos deparamos com uma sala grande, mas com alguns espaços não funcionais e apenas duas tomadas que necessitavam de um transformador, além da falta de mesas e cadeiras. A parte dos problemas causados na tentativa de arrumar esse último, a equipe conseguiu um transformador que já estava preparado para a situação, organizamos o espaço de forma que não fosse preciso muitas cadeiras e mesas aproveitando assim alguns locais da sala com carpetes para que a jogatina com o Nintendo DS não fosse prejudicada e sim até mais bem colocada em um espaço mais confortável.

O primeiro dia de evento costuma ser um dia pouco movimentado e não foi diferente desta vez, embora houvessem pessoas em todos os lugares do evento, não havia aglomerações nem uma multidão de pessoas tentando entrar em salas abarrotadas de pessoas. Todavia isso não imepediu que logo no início do evento pessoas passasem perto da sala e dissessem coisas como: “Uau! Um Nintendo 64!” Nisso várias pessoas vinham a sala e ficavam horas jogando Street Fighter II para SNES, Mario Tennis para N64 e Wario Ware para Wii. Falando nisso, o nosso primeiro campeonato foi nada mais nada menos do que o próprio Wario Ware. Contou a participação de 6 pessoas e garantiu muitas risadas e tensão. Ao final tivemos os seguinte vencedores:



1° Lugar - Rodrigo SPQ

2° Lugar - Felipe SW

3° Lugar - Vinícius Fernandes Chagas

Lembrando que todos os primeiros colocados receberam medalhas, bonés. Todos os que ficaram na segunda posição de qualquer torneio receberam um poster promocional, além de um cubo promocional também. E quem ficou em terceir lugar não precisava chorar, pois também ganhava um cubo (Staffs que dessem sorte em torneio de Mario Kart DS também ganhavam um cubo depois de muita insistência, mas isso é outra história).

Entre um torneio e outro é sempre bom dar uma olhada no resto do evento e no pouco tempo que rodei, olha só o que achei:


O segundo torneio do dia foi do popular Mario Kart DS. Conseguimos reunir 6 pessoas, foi muito disputado com finais de corridas eletrizantes, cascos azuis, estrelas intermináveis, cascos verdes bem mirados que me acertaram várias vezes, mas ao fim todos os torneios temos os campeões:


1° Lugar – Silas ‘Silver’ Vergilio (Mr. Silver)

2°Lugar - Yuji Vital

3° Lugar - Paulo

A premiação foi a mesma, porém como eu fui o vencedor, eu cedi meu prêmio para o segundo colocado(a não ser a medalha).

Após tantas jogatinas foi o fim da participação da N Party no evento. Todos se foram e apenas aquele que vos escreve teve que esperar pela carona e não vendo mais nada para fazer fui ver o show de uma banda cujo som pouco me agrada, porém ao chegar lá me deparei com algo um tanto quanto inesperado.

Primeiramente o show em si era como eu já esperava, uma música que eu não curto muito. O interessante foi que eles respeitaram muito bem o público, agradeceram ao evento e souberam lidar com os emprevistos numa boa, até aí já se espera disso numa banda experiente. Mas o mais interessante veio no fim. Primeiramente deixe-me recapitular: quando essa banda foi anunciada muitos e quando eu digo muitos eu quero dizer MUITOS; torceram o nariz e ficaram até com medo do pessoal que poderia ser encontrado no evento a partir daquilo. Falaram que a banda não se encaixava com o ambiente do evento e que isso iria apenas piorar o evento. Essa reação não mudou hoje; mas na última música eu acho que o Fresno terminou aquele dia de evento merecendo muito estar lá. Ele primeiramente disse que um cosplay de Super Mario tinha sido um dos melhores cosplays que ele havia visto no evento(Big N WINS). Depois ele foi coletando alguns chapeus de games, e apetrechos normais para otakus e disse que ia guardar porque ele “pagava um pau” para aquele estilo e no fim o vocalista fez uma espécie de “discurso” que vou tentar parafrasear:

“Eu vejo aqui muitas pessoas mais novas do que eu. Eu primeiramente desejo a todos uma vida feliz e de muito sucesso. Porém nessa vida a gente ainda vai encontrar muito filha da mãe que vai tentar ficar julgando vocês, mas eu quero que vocês fiquem de cabeça pra cima e não deixem que ninguém fique julgando vocês. Sejam felizes, seja andando de cosplay, seja vendo anime, seja fazendo o que quiser! Vocês são os únicos donos de si mesmos.”

E como se já não bastasse ele lançou ainda essa quando tentaram fazer bate cabeça na última música:


“Bombeiros, é pra deixar fazer bate cabeça, não é briga e se for briga o cara vai tomar um pau! Se alguem se machucar eu me responsabilizo, mas eu quero deixar o bate cabeça!"

Sem mais comentários.

Até a próxima.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

[Time 2 Think] Clannad


FÉRIAS!!!!!! Começando as férias com o pé direito, começo com o post de um animê que vi enquanto estudava pras minhas 12 matérias da faculdade: Clannad. Espero que tenham paciência, mas em breve daria sequência ao prólogo do herói! I promise.


Please comment. ;D


Mr. Silver

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Neste blog eu já falei sobre animes como Eureka Seven e Evangelion. Em ambos eu me emocionei muito com a profundidade que o enredo toma principalmente perto do final, porém o foco principal batalhas, o destino do mundo, entre outros temas característicos de anime. Porém o anime que eu vou comentar agora não tem um foco como esse, a história é como a vida, ela vai se desenrolando, se resolvendo e você se sente como se vivesse junto com todos os personagens(que não são poucos). Caso o leitor decida após esse post ver o anime, vai ver comentários como: “Impossível não chorar com esse anime”, ou então “Um anime muito emocionante que marcou minha vida”. Eu tive contato com esse tipo de comentário e achei que fosse encontrar um anime onde eu ficasse sério o tempo todo e quase alcançasse lágrimas logo de início, todavianão é bem assim que as coisas vão acontecer.

O anime começa com Tomoya Okazaki falando sobre o quanto ele odeia a sua cidade, a sua escola e quando está subindo a colina ele encontra Nagisa Furukawa, uma aluna que é veterana como ele, mas que repetiu uma vez o último ano devido a uma doença que nem os médicos sabem desvendar. Nagisa é uma garota muito insegura que tem dificuldade em conseguir fazer novos amigos e Tomoya é uma das primeiras pessoas que se dispoe a falar com Nagisa afim de se tornar seu amigo e mais ainda: ele está disposto a ajudá-la a realizar um sonho: criar enfim um clube de teatro no colégio. Com o decorrer da história Nagisa e Tomoya se encontram com os mais variados tipos de personagens, por exemplo: Tomoyo, uma garota que luta pela justiça desafiando gangues, Kotomi que é uma garota gênio de personalidade bem tímida e com extremas dificuldades de conseguir novos amigos,Kyou Fujibayashi que irá garantir muitas risadas com sua personalidade agressiva e ótimo senso de humor. Isso mesmo leitores, risadas. Logo de cara Clannad vai lhe fazer dar várias risadas, ficar sério algumas vezes, mas na maioria dos momentos irá lhe deixar rindo bastante.

O leitor irá questionar: “Se você deu tantas risadas assim, porque Clannad é considerado um drama?”. É difícil não se apaixonar pela série vendo os primeiros 24 episódios e com isso você segue para Clannad: After Story. De início é apenas uma continuação da série original, mas desta vez o foco está em Nagisa. Devido aos inúmeros problemas de saúde o drama começa e eu lhe digo com toda a certeza: “O episódio dezesseis de Clannad After Story é marcante”. Eu me arrisco em dizer que toda a fama de Calnnad gira em torno do que ocorre neste episódio e a partir dele muitas lições de vida surgem sem parar. A partir dessa visão completa do anime eu hei de confessar que tenho agora a mesma opinião ou pelo menos uma opinião semelhante a das pessoas que comentava sobre o anime antes de eu ver. Um anime para chorar: Clannad.

Há uma característica que já reconheci em literatura japonesa, em cinema japonês e agora vejo neste anime: você está la vendo os personagens felizes, se divertindo, levante uma vida confortável e sem mais nem menos “BANG!” uma tristeza que beira o horripilante toma conta do enredo, coisas horríveis acontecem e o sorriso de um ou dois episódios atrás é substituido por lágrimas. DE ONDE VEM TANTA TRISTEZA?? Pronto esse foi um desabafo necessário deste autor.



A trilha sonora completa com chave de ouro as principais características de Clannad. O que no começo parecia apenas uma musiquinha irritante que não combinava com a série, se torna uma música de diferentes arranjos cuja mera aparição curta ou longa já o emociona. Me lembro que no dia que vi o episódio 16 eu não conseguia ouvir "Big Dango Family" sem me ver perdido nos pensamentos.

Há mais um ponto importante no anime, que é um mundo que aparece ocasionalmente onde uma menina vive com uma espécie de robô. As cenas que se passam nesse mundo são muito confusas ás vezes, mas trazem uma relação muito forte com a história original, mas a explicação (ou uma tentativa pelo menos), virá em outro post!