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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

[E-book] Mãos dadas


Ola pessoal. Obrigado pelos comentários no último post. Mr. Silver está muito feliz ^^ Hoje a festa continua e aproveito para lançar uma promoção relâmpado: quem me explicar no comentário o porque do sobrenome da narradora, ganha um doce! Até mais!

Antes que Joshua e eu pudéssemos nos animar muito ele ouviu seus amigos atrás de um pilar o chamando:

- Hey Joshua! Aqui! Àquela hora não era com a gente. Ainda dá pra executar o plano. – Disse Vítor que estava acompanhado de Gustavo.

- Mas... Gente... – Joshua podia nem acreditar que uma garota como eu estava o beijando, mas fosse sonho ou não ele não queria sair dali tão cedo. Entretanto eu sabia que poderíamos ter muito tempo ainda, então disse:

- Não se preocupe. Vemos-nos depois! – Com isso Joshua saiu correndo com seus amigos pelo meio da festa. Antes de explicar os eventos que se sucederam com os três, vou me apresentar oficialmente como eu era na época.

Meu nome é Sofia Gaarder, na época eu tinha 16 anos e meu sonho era ser psicóloga. Tinha cabelos longos ruivos e por conseqüência eu tinha muitas sardas. Tinha estatura média e o resto o leitor vai descobrindo.

Joshua, Gustavo e Vítor foram novamente tentar a mesma estratégia de colocar o pó branco dentro das bebidas das garotas. Se sentaram em um lugar diferente desta vez, mas que era mais próximo ainda da mesa de bebidas. Gustavo foi o primeiro a ir e trouxe dois copos. Em seguida Vítor foi e trouxe mais dois copos. Os três se levantaram desta vez mais calmos e com os copos já preparados. Joshua não conseguia parar de pensar no beijo que tivera agora a pouco. Pensou tanto que enquanto se dirigia para Amanda com um sorriso amarelo, acabou por derrubar um dos copos no vestido dela. Era um vestido verde que deveria custar no mínimo 500 reais. O aluguel.

                - VOCÊ ESTÁ MALUCO? EU VOU FICAR COM ESSE COPO AQUI E VOCE VAI PEGAR OUTRO! Pelo amor de Deus... Olha isso... – Gritou Amanda. Pela primeira vez o autoritarismo da Amanda havia servido para alguma coisa, ela pegou o copo contendo a substância alucinógena. Tendo cumprido seu papel, Joshua não queria mais esperar para ver se o que tinha acontecido era mesmo realidade ou uma fantasia em conseqüência da proximidade com o alucinógeno. Mas lá estava eu sentada em uma mesa vazia esperando por ele. Joshua chegou se sentou e começamos a conversar:

                - Sabe Joshua, a primeira vez que te vi foi naquele amistoso de robótica. EU torci por vocês!

- Sério? Que legal. Aquele dia ainda me traz boas lembranças

- Pois é! Fiquei sabendo que a idéia de mudar o robô veio de você.

- Pois é... Eu tive uma idéia e arriscamos! Mas por quê estava torcendo para o nosso time?

- Ah. É que tive uma má experiência com eles, depois eu te explico! – Meu perfume estava bem forte e Joshua parecia gostar dele.

- Bem. O que pretende fazer da vida depois do colegial?

- Meu sonho é ser psicóloga!

- Poxa que legal. Acho que não me daria muito bem lidando com pessoas...

- Magina! Você é muito comunicativo – Nessa hora eu bati na mão dele e nossas mãos ficaram juntas desde então. O tempo foi passando e não queríamos saber se a festa estava boa, se estava ruim. Se tinha 3 garotas dando um escândalo no meio do salão. Era como se o tempo tivesse parado. É claro que a não ser que estivesse numa velocidade maior que a da luz no vácuo. O tempo era absoluto e a festa foi chegando ao fim, foi quando Vítor se aproximou de Joshua:

- Jô. Não temos carona, minha mãe teve um imprevisto e não pode nos levar de volta.

- Não se preocupe, meu pai pode levar a gente – Disse eu – Ele é meio ciumento, mas se ficarmos de boca fechada não vai ter problema. Vou achar a minha irmã, nosso pai já deve estar a caminho. – Com isso saímos todos à procura da minha irmã. Por fim ela estava já na porta da mansão com meu pai nos esperando. Era um carro grande então Joshua, Vítor e Gustavo poderiam ir ao banco de trás com a minha irmã. Chegamos ao carro e meu pai sempre foi muito comunicativo:

- Então gente, quais os nomes de vocês? – Começou meu pai. Seu nome era Geraldo, era calvo e já passava dos 40 anos.

- Joshua, Gustavo e Vítor, pai – Disse eu

- Joshua? Que nome legal! – A sorte já havia começado seu jogo com Joshua

- Ahn... Obrigado.

- Fala ai Joshua, como foi a festa?

- Ah. Foi bem legal, eu dancei um pouco.

- Interessante

- Pai... A Sofia ficou com alguém na festa – Disse a minha Irma pentelha com um tom de voz de quem sabe que está aprontando alguma coisa. Ela era muito parecida comigo, mas tinha apenas 13 anos.

- Não se preocupe com isso. – Nesse momento Joshua achou que era um tanto quando exagero dizer que ele era ciumento.

- Tem certeza?

- É só me dizer o nome dele que eu castro ele. - Geraldo disse isso com a tranqüilidade de um psicopata prestes a matar sua vítima. Joshua tremia como uma vítima de um psicopata.

- Pai! Pare com isso – Disse eu

- Você não acha que estou certo Joshua? Um cara que beija sua filha merece esse tipo de tratamento.

- Ah. Sim cl-claro. É o mais justo.

- Mas diga Anita. Qual o nome do sem-mãe que fez isso?

- Pois é pai... Eu não consigo me lembrar. Só me lembro que eu tinha gostado do nome dele e por algum motivo me lembrava U2.

- Hum. É Joshua, a vida nem sempre nos ajuda. Já imaginou se o filho de uma égua fosse cabra macho o suficiente para sentar aqui neste carro? – Nesse momento Joshua desejava abrir a porta, sair rolando e voltar para casa correndo.

- He He... Pois é. Mas não deve ter sido nada de mais né?

- Magina. Não foi nada de mais. Ele apenas desonrou minha família e a morte é pouco pra esse cara. Eu gostei de você, mas esse comentário... – Joshua colocou a mão na maçaneta do carro após essa frase e quase abriu a porta.

- Eu quero dizer. Castrá-lo não seria nada demais... Talvez... Algo mais forte fosse melhor.

- Gostei disso! Sofia tem que andar mais com gente assim. Gay. Desse jeito não preciso ter medo de ver você saindo com ele. – Se eles não tivessem chegado naquele instante em frente a casa de Joshua, sabe-se lá o que teria acontecido.

- Obrigado pela carona seu Geraldo. – Disse Joshua

- Magina meu rapaz, estamos sempre às ordens. – Joshua saiu, bateu a porta do carro, mas enquanto esperavam dentro do carro até que ele abrisse a porta de sua casa, pode ouvir a voz da minha irmã:

- LEMBREI PAI! LEMBREI! ERA JOSHUA! – Joshua entrou mais rápido que um rato encurralado para casa suando em bicas. Que noite.

4 comentários:

Jostein Gaarder, autor de O Mundo de Sofia, daí veio o nome da narradora e o sobrenome, pelo autor.
 
Merda! Alguém respondeu antes de mim! Por coincidência estou lendo um livro deste autor!

Adorei as menções a U2
 
KKKKKKKKKKKK, tenso tenso...
Joshua vai perde o piu piu, já era !
Está aberta a temporada de caça ao Joshua... Coitado, A vida vira um inferno de uma hora pra outra ahuahuahu

Mas fala aí, aquela substancia era cocaína com ctza.
 
Opa U2 Forever.
BOA WILLZ! VAI GANHA DOCE XD
 

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