Think!

This may make you think. It only depends on how big is your world.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Susto


Olá pessoas! Aqui está mais um capítulo Espero que gostem e não percam! A partir do próximo capítulo, mais atividades aparecerão na robótica!


Joshua estava tão atordoado com o que acabara de ouvir que não conseguiu nem continuar jogando, era como se o mundo girasse a seu redor, como se tivesse acabado de saber que a resposta para a vida, o universo e tudo mais fosse 42, simplesmente não conseguiria continuar na casa de Gustavo, pediu para sair e recusou a carona que a mãe de seu amigo havia oferecido. A casa de Gustavo ficava próxima a dele, embora eles morassem perto suas casas diferia bastante, a casa que estava saindo neste momento era muito mais simples que a sua, sem garagem, tinha uma frente de aparência inacabada, um portão já gasto além de uma pintura que merecia retoques, mas não era isso que pairava na cabeça de Joshua e sim o fato que acabara de ouvir. Por um lado isso facilitaria muito as coisas, já não teria que ir a uma daquelas festas que ele considerava inútil para se tornar POP, o plano agora era se acamaradar mais ainda com Gustavo, aproveitando que faziam o trabalho da escola juntos. Engraçado que ele nunca havia reparado nos dois chegando juntos, conversando, eles nem sequer tinham algum traço de personalidade semelhante! Eram tantas questões de Joshua resolveu chegar em casa e tomar uma merecido banho e ter um sono tranqüilo. Entretanto sua noite foi marcada por sonhos e em um deles Joshua estava jogando BlazBlue e um dos personagens era Fernanda, ele tinha dó de acertá-la e ela desferia um special certeiro que o derrotava de uma vez só.

Nos dias que se seguiram Joshua foi tentando ficar cada vez mais próximo de Gustavo e Fernanda, esta era muito fechada e quase não falava na sua própria casa, os dias iam seguindo normalmente até que um interessante episódio ocorreu. Joshua estava como de praxe numa quinta-feira (haviam combinado esse dia pois era o dia em que todos do grupo podiam se reunir), após as discussões relacionadas ao trabalho Joshua ficou mais um tempo na casa dele para jogar um pouco de play3 e pra variar, BlazBlue. Após umas 5 partidas Gustavo disse que tinha de ir ao banheiro, enquanto isso Joshua ficou na sala esperando e observando a sala de estar, ela era composta por um sofá aparentemente novo, uma TV não muito grande que nem sequer comportava toda a qualidade gráfica que o Playstation3 poderia oferecer. Foi quando Fernanda surgiu de seu quarto e o chamou:

- Ei! Seu nome é Joshua certo?

- Opa! Sim Sim – Respondeu Joshua um tanto tremulo devido ao nervosismo

- Então, será que eu poderia testar uma coisa com você? – Joshua sempre achara o jeito de Fernanda muito meigo de ser, imaginou então que ela testaria quem sabe o modo de recitar um poema, um doce novo, ou algo do tipo.

- Mas é claro!

- Bom, então preciso que você vire de costas e fique em postura. – Joshua receou um pouco, mas quem sabe não fosse aquela sua grande oportunidade com ela?

- Tudo bem! – Ao se virar sentiu um golpe muito forte nas suas costas e começou a cair e perder os sentidos... Mas antes pode ver de relance uma revista de luta livre no chão. Seus olhos se fecharam conforme ele caia em cima do tapete da sala. Seu último pensamento: ‘O amor dói, literalmente.’

Joshua acordou no sofá da sala de Gustavo com o rosto de Fernanda encarando-o sério.

- Ah ufa... Bom pelo menos meu golpe funcionou! Você não precisava ter caído daquele jeito!

- Como assim? Golpe?

- É! Eu apliquei um golpe tailandês em você conhecido como... Não sei como é conhecido, mas é divertido, então até mais – Falando isso Fernanda se retirou da frente de Joshua, ele nunca tinha estado tão próximo a ela. A cada dia ele descobria uma coisa mais estranha a respeito dessa família...

1 SEMANA ATÉ A ENTREGA DAS PEÇAS NO CLUBE DE ROBÓTICA.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Um sonho


Hello pessoa! Fazia tempo que o Mr. Silver não escrevia uma poesia, mas a aula de literatura de hoje e um descanço a tarde me inspiraram a escrever, se está bom ou não, não saberei dizer. Apreciem!


Descrição de um sonho

 

Sonhei um sonho sonhado

Sonhei que sabia que era um sonho

Sonhei, amei, chorei, sofri, morri

Saber que é um sonho e sonhar

Saber que é um sonho e amar

E mesmo assim acreditar que é sonho

Que não é realidade

A verdade que Poe sobre seus olhos

Sonho ou não era ela

Não era outra não era parecida nem se assemelhava a nada

Só a verdade a singularidade e a ausência de realidade

Ela se parece com mar o mar o mar sem Iná

Ela com nada se parece ela é sonho

O triste não é acordar

O triste é ter de sonhar

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Hobbits' Day


Olá Leitores!  Mr. Silver aqui lembrando de uma data especial que não é política nem religiosa, a não ser que nerd tenha virado religião. Hoje é um dia muito especial, hoje é o dia dos Hobbits!!! Qual é? Não sabe o que é um Hobbit?

Hobbit é um ser fantástico criado na literatura de J. R. R. Tolkien, eles tem uma baixa estatura, pelos nos pés, tem uma mira e tanto(então caso cruze com algum e este pegue uma pedra, CORRA), além de uma personalidade admirável, sempre irão te surpreender ou sendo mias bisbilhoteiros que a sua inspetora de sala, ou serão mais confiáveis e sinceros do que seu cachorro, simplesmente incríveis.  Hoje é dia do Hobbit, pois é o dia do aniversário dos dois dos maiores aventureiros da história deles: Bilbo Bolseiro e Frodo Bolseiro! Bilbo ficou famoso por em suas empreitadas conseguir tesouros e se comunicar com seres estranhos como Homens, Elfos e Anões. Frodo e seus amigos tiveram a história mais famosa! Em ‘O Senhor dos Anéis’ eles tiveram incumbência de destruir o anel do poder, como foi a aventura só vendo pra crer ^^

As comemorações são muito variadas, vão desde pessoas que saem por ae descalças até pessoas que se vestem de hobitts, se reúnem num bar e comemoram como um bom Hobbit: bebendo cerveja!


Hoje também é o dia de deixar o carro em casa e andar de transporte público, mas é simplesmente vergonhoso dado a forma que nosso transporte público se encontra pedir para um cidadão em plenas condições mentais para deixar seu carro na garagem e por livre e espontânea vontade usar um trem, por exemplo... Sem condições...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Os passos para se tornar pop


Olá pessoas, mais um capítulo fresquinho! Mr. Silver está cheio de idéias mas repito, estou sempre aberto a opiniões ^^ Pra quem não conhece o jogo que foi citado no capítulo, ou os Medabots, coloquei dois vídeos no final. Boa leitura!

Joshua ficou tentando imaginar como seria uma batalha de Robôs enquanto ia para casa; as peças chegariam dentro de 2 meses então ele teria ainda tempo para pesquisar alguma coisa sobre o assunto, dentro dessas duas semanas ele teria tempo parar arquitetar o seu primeiro plano para o colegial, algum que obviamente envolvia tentar ficar com a Fernanda. A garota dos sonhos de Joshua não era extremamente popular, mas era muito almejada pelos populares que tinham lá suas técnicas para ficar com os mais variados tipos de garotas, enquanto Joshua não sabia nem como se comunicar com ela direito, uma solução para isso, que levasse menos de 10 anos para ser resolvida, era (na humilde opinião de Joshua) se tornar popular e conseguir assim mais chances com Fernanda, mas ficava pensando:

- O que será que poderia me levar a ficar popular de forma sistemática? Melhor escrever...

1. Ser mais vaidoso, logo, se arrumar mais para ir à escola

2. Passar uma ou outra resposta na prova, alguma coisa que o grupo dos populares nem se toque que já sabe

3. Afastar-me ao máximo de Gustavo, ele não é tão chato, mas não causaria uma boa impressão

4. Dar algum jeito de fazer um trabalho em grupo com a Fernanda

 

Era mais ou menos isso que Joshua achava que iria precisar para se tornar mais popular na escola, a premissa não parecia muito complexa, afinal para o primeiro item, ele não era eternamente feio, era apenas desajeitado o suficiente para ser identificado como ‘zuado’ na sala. Quanto ao segundo tópico não era muito difícil, uma vez deu a resposta até mesmo sem querer e ganhou um lanche de um dos ‘valentões’ da sala, foi assim: Joshua estava no meio de uma daquelas provas de início de ano que apenas servem para avaliar o desempenho inicial da turma, a prova era de inglês o valentão chamado Oliver perguntou para ele:

- Fala ae novato, como que escreve mesmo aquela palavra que parece o nome de um animal?

- Como?

- Aquela lá... Acho que era com B...

- Boy?

- Essa mesmo! Valeu cara! – O título do texto da prova era ’How to deal with a dumb boy. Tradução: Como lidar com um garoto burro’

O item 3 foi o que deu mais trabalho, afinal Gustavo não tinha muitos amigos e Joshua também não queria perder sua amizade, mas ao mesmo tempo queria dar um jeito de se afastar dele, estava cada dia mais difícil, eles caíam nos mesmos grupos para resolver exercícios de sala, conversavam no intervalo e as vezes Gustavo ia tirar suas dúvidas com ele. O ápice de dificuldade em se afastar de Gustavo foi quando foram sorteados os grupos para o trabalho mais importante do ano, conhecido como ‘Odisséia’, era durante esse trabalho que surgiam as melhores chances de crescer uma amizade, ou no caso de Joshua um amor pela Fernanda, afinal além de você ter que conversar com as pessoas de seu grupo quase todos os dias, surgiam vários encontros na casa de alguém. O caso foi que Joshua não chegou nem perto de estar no grupo da Fernanda, ao contrário (aparentemente) foi parar no mesmo grupo de Gustavo.

- Aeee Joshua não é demais? Estamos no mesmo grupo! O que acha de ir sexta fera lá em casa pra gente discutir alguns assuntos e aproveitar para jogar um pouco de videogame? – Gustavo compensava o que não entendia em Biologia, Geografia, etc pelo que entendia pelo universo dos videogames, sua memória para este era realmente notável.

- Bom, pode ser... Vai ser legal

- Você não parece muito animado...

- Que isso! Vai ser legal sim! – Disse Joshua fingindo uma empolgação.

A sexta feira que Joshua iria à casa de seu amigo chegou e ele ainda estava pensativo sobre como iria mudar a situação, quanto a sua aparência ele já havia resolvido, estava acordando mais cedo para se arrumar antes de ir a aula, quanto a passar resposta estava tendo certos progressos tinha apenas que ter cuidado para não ser apenas usado por eles, apenas uma questão de planejamento. Quando Joshua chegou a casa de Gustavo, discutiram um pouco sobre qual tema seguiriam, não chegando a nenhum acordo, ficaram entre ‘A inteligência dos Golfinhos’ e ‘ A vida, o universo e tudo mais’ os dois pareciam bem complexos, caberia ao restante do grupo decidir qual usariam. Então começaram a jogar videogame, os dois se empolgavam muito com ‘Blaz Blue’ para Playstation 3, mas Gustavo geralmente o vencia; foi após umas duas horas de lutas que Joshua ouviu uma certa movimentação até então não reparada na casa de seu amigo, foi então que surgiu na sala quem Joshua menos esperava que aparecesse, talvez se um medabot tivesse aparecido não teria sido tão estranho; caminhando suavemente e discretamente surgiu Fernanda, enquanto tirava os sapatos e ia se dirigindo para um cômodo.

- Gustavo.. han.. Por acaso... Você mora com a Fernanda? – As idéias mais mirabolantes foram surgiram pouco a pouco em sua mente

- Mas é claro, ela é minha irmã gêmea – Respondeu Gustavo com toda a naturalidade que lhe cabia.

PLANO DE FICAR POP: ABORTADO






domingo, 19 de setembro de 2010

Top List! Robos







Eu não sei se já declarei isso claramente, mas sou um grande fã de Robótica e por mais que eu goste muito de ler e escrever, além de refletir e filosofar, eu pretendo futuramente me tornar um renomado engenheiro de mecatrônica, criar robôs super desenvolvidos, ganhar torneios, etc. Ainda falaremos muito a respeito. Pois bem, eu como um fã de animes, games, etc  terei como compromisso recriar alguns robôs muito importantes , além de inovar com outros. Então resolvi criar uma espécie de ‘To do list’ de robôs que merecem ser construídos.

 

5. Wall – E – Este é bem modesto, mas ele é ao mesmo tempo simples, e criativo, sem contar que extremamente resistente não acham? Duvido que os robôs de nosso tempo suportem a aventura que esse pequeno teve de agüentar. Do ponto de vista técnico seu reconhecimento de ambiente é perfeito para um robô que pretendo viver praticamente sozinho. Imagine só um robô com aquela lógica, mas mais moderno. PERFEITO! Merece a 5ª posição.


4. Transformer – Aparentemente pelo que eu entendi do enredo desta série os transformers de alguma forma não foram criados por mãos humanas, mas posso estar terminantemente enganado. Enfim, esses robôs têm uma tecnologia de ponta, com um sistema muito inovador para adquirir capacidades quase humanas com matéria orgânica dentro de seu desenvolvimento, sem contar sua independência quanto a seus criadores, afinal eles organizaram até mesmo uma sociedade! Claro que isso teve seus pontos ruins, levando em consideração que eles tiveram guerras. Pois bem! Merecem a 4ª posição!


3. Gundam – Logo de cara confesso que é vergonhoso eu como um fã árduo de robótica não ter visto este anime (e suas 200 versões) ainda, mas eles são ídolos de animes com robôs, embora eu os ache exageradamente gigantes ainda são ícones da robótica! Recentemente criaram uma estátua em homenagem á série ^^ Grande detentor do 3º lugar


2. Medabots – Esse desenho marcou minha infância e foi o que começou a me fazer ficar interessado por animes com robôs, a história é muito divertida e a criatividade que foi posta é marcante, quem sabe um dia as guerras de robôs também sejam assim! Se um dia eu fizer um Medabot ele COM CERTEZA vai ser acionado por uma medalha! Sem mais palavras para o honroso 2º colocado

1 Eva – Acabei de ver esse o anime ‘Evangelion’ e foi simplesmente um dos melhores animes que já vi na minha vida. Esse robô não é só um tanto quanto realista, mas ele tem um toque muito pessoal, representante da missão de salvar a humanidade, eles têm personalidade, além de abrigar dentro de si a chave de salvação e ao mesmo tempo o DNA do destruidor do mundo. Acha confuso? É porque ainda não viu o anime que é o mais confuso que já vi na minha vida, subjetivo, intrigante e filosófico. Os robôs têm uma dose de realismo bem interessante, afinal um mech daquele tamanho só sobreviveria com um ‘baita cabo de força o tempo todo! Criar um robô com movimentos tão precisos, só se fossem controlados por algo preciso como nosso próprio corpo! O maior merecedor do 1º lugar!


Por enquanto não temos robos tão modernos, mas ainda assim temos robos muito eficientes e divertidos, mas teremos muito tempo para falar sobre os mais variados tipos. Por hora fiquem com uma idéia do que é uma guerra de robôs hoje em dia:






segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Bem vindo ao Clube!


Hello pessoas! Uma pena que Mr. Silver consiga postar apenas a noite a história, espero que gostem! Continuo aceitando opinioes, críticas e perguntas. Repito, Joshua não é um desabafo a meu respeito. Bem lá vai! Enjoy it!


 Uma aluna que nesse ano se sentava logo em frente Joshua, tinha longos cabelos negros, alta, e uma voz que fazia com que qualquer um (na opinião de Joshua é obvio), obedecesse a seus desejos. Para ele essa era sua maior paixão e vergonha. Paixão, pois desde a 4ª série ele sonha com o dia que poderá ficar com ela, mesmo que naquela época ele não tivesse idéia do que seria ficar com uma garota, sempre a observando de longe, com receio de tentar algo, entretanto outros garotos tentaram na frente diversas vezes com sucesso, um exemplo disso, no momento ela está namorando, outro típico idiota que se acha muito importante por ser campeão de judô na escola, afinal, em uma escola onde existem quatro competidores, dois deles só fazem porque os pais obrigam e os outros combinam anualmente quem vai vencer; não existe lá muita importância em um título como esse. A vergonha está no fato de que visto de qualquer ângulo antropológico, social, filosófico, físico, matemático e até religioso, não havia a mínima chance entre ele e sua “amada”, ela era o tipo de pessoa que não costumava ter muito assunto, o maior diálogo entre os dois durou dois minutos, isso foi quando ela pediu ajuda durante a prova de matemática e ele pensou durante um minuto e meio sobre essa possibilidade, mas seu lado racional falou mais alto a tempo de ele falar não, entretanto não a tempo de ela ouvir, pois outro aluno já a estava ajudando. Ninguém sabia dessa sua “paixonite” de longa data, era como citado anteriormente, a sua maior vergonha racional, era completamente contra seus princípios.

Com o fim da aula, Joshua foi se inscrever oficialmente no clube de robótica e aproveitar para entrar e dar uma olhada nos atuais membros, a sala de inscrição para os clubes ficava logo ao lado da saída e estava muito cheia, em cerca de 30 minutos finalmente chegou sua vez. Quem atendia os interessados era uma senhora de uns 60 anos que não ouvi muito bem, seu nome era Silmara

- Eu gostaria de me inscrever para o clube de robótica.

- Só tem nerd lá viu...

- Tudo bem... Mesmo assim... – Mas antes que ele pudesse terminar de falar, Silmara já havia começado seu discurso.

- Esse é o tipo de clube que eu não incentivaria nem aquele meu vizinho chato de 11 anos que não para de arremessar ovos na minha janela, seria muita maldade com a pobre criança, imagine aquele monte de nerd se reunindo para construir um robô que no futuro poderá nos substituir e fazer com que todas as pessoas sejam mais tristes, sem contar que eles ficam lá perdendo tempo em vez de dar em cima de garotas...

- Tudo bem você poderia, por obséquio, fazer minha inscrição?...

- Pelo o que? Tudo bem, tudo que eu estou tentando dizer é que o que você está prestes a fazer é uma perda de tempo, olha só como vou ser camarada, aqui estão os folhetos dos clubes de esportes. – Joshua não perdeu mais do que 5 segundos ao olhar os folhetos de cada clube, em seguida continuou.

- Ok, eu aceito suas opiniões, agora poderia me inscrever?

- Sua escolha... Aqui estão os termos de adesão, assine nas duas vias.

Após as assinaturas Joshua foi conhecer a sala do clube que ficava no sexto andar, ao chegar no andar ele se sentiu dentro de um daqueles filmes de terror dos anos 60, o corredor era iluminado por uma única lâmpada, a sensação de que não só os alunos mas também a administração da escola haviam abandonado aquele clube foi se tornando cada vez mais   entretanto a sua animação, e o som de uma música do AC/DC, foram aumentando conforme ele chegava mais perto da sala.

Ao adentrar a sala ele viu uma das cenas mais bizarras que podia se esperar de uma sala como aquela: duas pessoas estavam em um canto jogando Rock Band: AC/DC, um garoto baixinho estava lendo um livro intitulado de “Crepúsculo”, uma garota estava tentando virar uma chave Allen do jeito errado, 3 pessoas estavam em uma poltrona jogando Nintendogs, enquanto duas pessoas pareciam realmente estar fazendo algo que se assemelhasse a robótica, pareciam estar conversando sobre o projeto. Após dar uma olhada na cena reparou também que ninguém havia notado ainda sua presença, então arriscou uma apresentação, já meio desanimado, pois não parecia ser o que ele esperava:

- Han... Olá a todos, meu nome é Joshua – Ao mesmo tempo todos os integrantes da sala, menos o cara que estava lendo, se viraram pra ele e começaram a arrumar a sala, desligar os videogames; todos se posicionaram na sua frente, tirando o garoto leitor que continuava em eu ato compulsório, e disseram quase que juntos:

- Bem vindo ao clube de robótica e, por favor, não se vá se não o diretor vai matar a gente de vez, seria o terceiro a chegar e ir embora ao dia seguinte! – Isso soou tão ensaiado que assustou Joshua a ponto de ele repensar sobre sua opinião a cerca de robótica, todavia levando em consideração os outros clubes.

- Tudo bem gente, eu só quero ver como é mais ou menos a robótica, tipo, mais ou menos o que vocês fazem aqui.

- Bom no momento nós não estamos fazendo muita coisa não cara, estamos aguardando novas peças para a batalha de robõs. – Respondeu um dos únicos que na hora da confusão aprecia mesmo estar fazendo algo relacionado á robótica.


Perdeu algum capítulo da história? Acesse aqui o índice


sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Somos produtos de uma fábrica chamada sociedade.


Olá leitores! Cá está Mr. Silver mais uma vez. Lembrando, é muito importante saber que esses textos que posto apresentam apenas uma alternativa de visão sobre determinadas coisas, não acho que forma alguma que minhas opiniões sejam absolutas. Enjoy!


É horrível aceitar isso e você pode provavelmente não aceitar, nem hoje, nem nunca, que você eu e todas as pessoas no raio de muitos quilômetros não temos muita opinião, gostos, estilos que sejam oriundos de nossa vontade ou próprio gosto. Imagines se não existisse beleza, que aquela garota loira, alta, olhos azuis, corpo ‘perfeito’, etc não é bonita, nem feia, porque beleza é um conceito fabricado pelo meio que vivemos, mas que infelizmente parece nos oprimir a cada dia. Já passou pela sua cabeça se interessar por alguém sem sequer pensar na beleza dela? Não estou falando de não reparar em alguém que você julga feio na hora de ‘ficar’ ou algo do tipo. Estou falando de se interessar por aquela mesma garota idealizada anteriormente sem nem sequer passar por sua cabeça a aparência dela. Na teoria você estará fazendo a mesma coisa nos dois casos, porém na prática a segunda geralmente é bem mais difícil.

                Não é só beleza que é uma construção posta na nossa cabeça, pense em todos os gostos, todos eles podem ser apenas coisas implantadas em nossa cabeça, há grandes chances de isso ser verdade, pense que cada cultura tem costumes totalmente distintos que geram gostos diferentes, aquela garota idealizada ali atrás não seria a mesma garota idealizada por um poeta da escola literária do trovadorismo na idade média, assim como não seria a mesma idealizada por algum povo indígena. O que você acha certo ou errado também está condicionado ao meio que vive de forma geral, pois mesmo alguém que extrapola e assassina outra pessoa podem ter a noção de que faz mal, mas têm outros ideais ligados a isso. Entretanto talvez as mesmas ações não sejam ruins em outra parte do mundo. Peguemos por exemplo a iraniana que está condenada a morte no Irã, para eles isso é natural para alguém que cometeu os atos que ela cometeu, mas para nós brasileiros a coisa é absurda e anti humanista.

                Citar todos os exemplos demoraria demais, mas se aceitar isso que disse como possível e quem sabe provável verdade, prepare-se... Eu me sinto muito inconformado e com medo de formar qualquer opinião com medo de que a mesma seja apenas reflexo de outras opiniões acima da minha, é assustador, se sentir um produto manufaturado tão delicadamente pela sociedade. Como um leite numa linha de produção.


Não sabe o caso da iraniana? Confira

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ÍNDICE


ÍNDICE


Introdução 


Um novo ser 


O início de uma amizade? 

O início de uma amizade?


Bom, como segunda não consegui postar mais um pedaço do Livro, hoje separei mais uma parte desta história, espero que gostem! Aliás... Joshua não é baseado em minha pessoa,nem Gustavo.


Após a demonstração de conhecimento em biologia que Gustavo havia apresentado a pouco, Joshua que era da mesma sala que ele pode estabelecer um seguinte pensamento:

- Esse é o típico imbecil que não quero chegar nem perto, logicamente que ele vai tentar ser meu amigo por eu ser quieto, achando que eu também sou um excluído da sociedade, não que eu não seja, mas há limites para isso. Ele não é simplesmente excluído da sociedade, ele é excluído de si mesmo.

Logo após Joshua tomar essas conclusões algo que já era esperado aconteceu: Gustavo começou a andar em direção à Joshua.

- Hey! Você! Bem... Seu nome é Oswaldo não? – Foi a tentativa de Gustavo de iniciar algum projeto de conversa.

- Não... – Responde Joshua com uma ponta de indignação.

- Ah sim! Eu sabia! É... Maurício certo?

- Pare de tentar adivinhar, você chegou atrasado e perdeu as apresentações, não há a mínima chance de você saber meu nome.

- É verdade... Bem... Prazer. Meu nome é Gustavo.

- O meu é Joshua, e não, meus pais não são fanáticos pelo U2

- Poxa Maurício tinha jurado que eram... Mas tudo bem, aliás, o que você acha desse lance de clubes e tudo mais? – A perguntava soava meio inesperada para Joshua

- Enfim pelo menos alguma coisa de decente nele, vai que ele gosta de robótica, daí pelo menos não entro sozinho no clube, melhor fingir mais animação! – Pensou inocentemente Joshua

- Bom eu estou realmente animado com eles! Na verdade com um em específico. O clube de robótica! O que você acha? – Se Gustavo não tivesse um raciocínio comparável ao de um usuário ativo de maconha, ele notaria a total falsidade na animação de Joshua.

- Bem... Na verdade... – Deu início Gustavo se sentindo constrangido com o que viria a dizer. – Eu ainda não tenho nenhum clube favorito, embora robótica não vá ser minha escolha provavelmente, meu negócio é com videogames mesmo.

-...

- Espero não ter te ofendido, mas é que eu acho isso tudo uma grande porcaria, principalmente robótica.

- Tudo bem, melhor mudarmos de assunto... – A paciência de Joshua já estava se esgotando quando bateu o sinal para início da próxima aula, como seu novo “parceiro” se sentava bem longe, era tempo suficiente para que ele o esquecesse. – Bom vou para meu lugar, até mais ver.

- Até mais, depois da aula continuo falando com você.

As aulas seguintes se demonstraram realmente entediantes, pois tudo não passava de um padrão horrível de início de ano: um começo de aula bem tranqüilo com mera apresentação geral dos temas do ano, apresentação do professor e dos alunos, todavia os últimos 30 minutos tinham uma seqüência de matéria muito complexa que quebrava com o clima inicial da aula. Nada que Joshua já não estivesse acostumado, então ele resolvia começar a aula Sem prestar atenção nas apresentações, tirando é claro uma em específico, uma apresentação que o faria parar de programar um robô, parar uma partida de Halo, ou dar uma pausa na leitura do Fim da Eternidade, a pessoa por trás disso tudo se chamava Fernanda.

Em breve ei de lançar uma página com o 'índice', destahistória, assim ninguem se perde

Viajando e refletindo.


Olá leitores, primeiramente o Mr. Silver aqui pede desculpas pelo atraso, segunda feira fiquei devendo mais um episódio da história(que ainda não tem um nome definido), mas aos poucos as coisas vão se acertando. Hoje lá vai um texto que eu espero ser de alguma valia.

Em minha viagem ao interior de São Paulo tive muito tempo para refletir a respeito da vida, o universo e tudo mais e vou repartir convosco parte dessas reflexões, outras servirão apenas para meu crescimento pessoal. Bom, vou começar bem light. Vocês já ouviram música enquanto observavam as águas de um rio se movimentar com o barco que você está? Se não, faça-o algum dia, foi nesse momento que me dei conta de como é importante reparar nas coisas mais simples da vida. Uma folha que pela ação do vento vai aos poucos caindo de seu caule. Uma formiga que demonstra muita inteligência em driblar obstáculos antes intransponíveis. Vou ainda mais profundo, o reflexo da luz numa poça d’água. O dia se torna um pouco mais suportável após reparar nestes pequenos detalhes que geralmente passam despercebidos.

            Não sei se vão lembrar com clareza, mas geralmente quando somos crianças essas coisas são muito bem notadas e apreciadas, mas infelizmente com o passar do tempo, acabamos perdendo este costume, mas podemos retomar! Comigo costuma funcionar dependendo do dia, há dias mais fácies, há dias mais difíceis. Seja lá qual for o dia dê o melhor de si e não custa nada arriscar algo tão simples.

            Caso tente mesmo, mande um comentário! ^_^’’