Think!

This may make you think. It only depends on how big is your world.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

[Time 2 Think] E daí?


Mr. Silver aqui. Quase meia noite e eu aqui no PC vendo novela japonesa (é legal até, mas não consigo gostar de novelas mesmo), ouvindo música coreana (e a gente reclama da roupa do restart). Quando me veio o pensamento: ''Poutz. Ano acabando... Melhor escrever algo.''


Há muito papo sobre esse negócio de virada de ano. As pessoas dizem que o ano que vem será melhor. Baboseira. Mudança de ano? Ciclo? NADA. As pessoas é quem tem que mudar. De nada adianta tudo isso sem uma motivação pessoal de cada um. É apenas uma data que muitas pessoas fingem fazer uma total diferença, o que é mentira. As pessoas mentem umas pras outras com desejos de feliz ano novo. Sabe o que eu digo em vez do clássico ‘’Feliz ano novo’’? Eu simplesmente digo. Dê o seu melhor em todos os dias que se passam, pois depender de um dia no ano (o último no caso) é vergonhoso. Que seus dias sejam bons e ruins também, afinal todos merecemos ter dias bons e ruins. Ninguém é feliz o tempo todo e isso vai continuar acontecendo no ano que está por vir.

                As coisas ainda vão cair do céu por causa da gravidade, então nada de tentar sair de casa pela janela do segundo andar. As leis ainda existem, então não vai funcionar roubar um banco para que sua vida melhore. Estudar talvez seja uma opção. Ainda existem corruptos por ai, logo continue pensando no seu voto. Esses são alguns conselhos que posso dar.

                Caso tudo isso soa muito pessimista ou fundamentalista (?) então lá vai já que está esperando por isso...  ‘’Feliz ano novo e felicidades’’. Feliz?

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

[Time 2 Think] Infância


Mr. Silver aqui para atender o pedido do leitor Willz que a um tempo atrás me pediu para escrever sobre infância. Peço desculpas pela demora. Lá vai!

Infância.


A infância é aquela fase da vida que quase todos dizem: ‘’Que saudades de quando eu não tinha responsabilidades’’. Eu não sinto saudades da infância. Por mais que pudesse ter feito mais ou menos eu fiz e acabou. Para mim o que importa é seguir em frente. Mas ainda há mais o que falar sobre a infância, por exemplo, como ela pode ser aproveitada! Há quem diga que uma criança só deve saber de brincar e nada mais. Eu por exemplo basicamente joguei videogame, nem sequer me lembro do que fiz em especial, além disso, de mais divertido. Porém no meu primeiro colegial conheci pessoas que em vez de apenas se divertir, resolveram criar robôs. É a equipe de FLL. Uma competição que faz com que crianças participem de competições e ainda de quebra pode ir ao campeonato mundial representar o país.

                Hoje em dia se fala muito que as crianças não são mais tão inocentes e que muitas crianças ruins têm surgido. Não tem o que ludibriar. A culpa é dos pais, que acham que com os avanços da tecnologia eles podem se virar em ajuda na internet. Que a TV é uma eficiente ferramenta de informação. O que não é verdade, ela tenta é tornar as crianças em máquinas de consumismo exacerbado que coma ajuda dos pais se tornam pessoas materialistas. É uma dura verdade, mas que deve ser usada em prol do futuro. Afinal muitos amigos meus lêem o blog e um dia terão filhos. Então seria ótimo se os filhos dos meus amigos pudessem brincar com os meus sem muitos problemas. Algo normal, seja lá o que for Seja jogando algum videogame, brincando de pega-pega ou qualquer coisa que desejarem.

                Repito. Não sinto saudades da infância. E não é porque foi ruim, ao contrário, foi ótima e não me arrependo de nada (a não ser é claro de não ter feito FLL, mas compensei isso depois). Joguei videogame, brinquei com meus primos, com meu irmão. Enfim, fiz coisas sem responsabilidade. Porém gosto de ter responsabilidades. Ajudar 2 blogs, participar de eventos, trabalhar, estudar (tirando o vestibular é claro, que é coisa de outro mundo). Meu conselho e o de qualquer outra pessoa: aproveite momento instante. Sabe aquele momento em que você se sente totalmente imerso no presente? Clarice Lispector falava sobre isso bastante. É aquele momento em que você faz as coisas sem pensar e quando se depara pra pensar sobre isso. Vê que está simplesmente curtindo a vida.

                Como já dizia um jogo de Nintendo DS já dizia: ‘’Enjoy the life. The world ends with you!’’

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

[E-book] Delegacia


Mr. Silver na área para vos apresentar mais um capítulo! Pra quem diz que azar pouco é bobagem, leia o capítulo!

A imgem do capítulo passado se referia a palavra em inglês para chantagem: ''blackmail'' ^^

ps: SIM. Eu gosto MUITO de Lego!


Aquele jeito da Juliana estava estranho. Joshua sabia que a Juliana era um pouco estranha, mas chantagem já era demais. Eu e ele nos olhamos com uma cara confusa e a perguntamos quase que ao mesmo tempo:

- O que você quer que a gente faça Juliana?

- O que vocês deveriam ter feito na festa! Dar um jeito de eu ficar com o Gustavo!

- Bem. Eu não posso garantir que você vai ficar com ele, mas posso tentar fazer vocês dois saírem. – Disse Joshua

- Hunf. Duvido que vá mesmo fazer, por isso eu já aviso. Se esquecer novamente eu ligo para o pai da Sofia e você tá ferrado!

- Ok. Ok. Será que pode nos deixar sozinhos agora?  - Ficamos juntos por mais de uma hora. Joshua estava começando a ficar menos tímido. Dizem que é comum quando se começa a amar.

No próximo dia de aula eu e ele contamos para todos nossos amigos (no caso de Joshua seria a equipe de robótica) sobre os acontecidos da festa. Nenhum de nós dois tinha idéia de como um se sentia feliz perto do outro. Estava tudo às mil maravilhas na vida de Joshua até ele ser o seguinte aviso:

‘’ O TORNEIO DE GUERRA DE ROBÔS FOI TRANSFERIDO PARA SEMANA QUE VEM NA SEXTA E NO SÁBADO’’

Não que o robô deles não estivesse pronto. O problema é que a equipe não parecia preparada para o que estava por vir. Joshua decidiu tentar ter uma aula normal, mas nem isso foi possível. Antes mesmo de chegar a sua sala de aula um policial o estava esperando ao lado de Gustavo na porta da sala. Todos os alunos iam entrando dizendo coisas sem sentido numa falha tentativa de ridicularizar o próximo, como se fossem os únicos a ter polegares indicadores. O policial era bem alto e imponente, disse com uma voz um tanto rouca:

- Vocês dois estão sendo acusados de tráfico de smokings suíços em uma rede internacional de máfia. Estarei levando-os agora para a delegacia – Joshua e Gustavo trocaram olhares que diziam: ‘’sabia que ia dar alguma coisa errada’’. Os dois saíram da escola cercados de olhares assustados, afinal era a primeira vez que algo do tipo acontecia no colégio. Entraram na viatura que tinha um policial já dentro. Ele era muito gordo, era branco e tinha uma barba rala.

- Esses moleques são mafiosos? Agora sim eu já vi de tudo na vida! – Disse o policial que estava dentro do carro.

- Calma Maurício. Eles são apenas suspeitos. – Disse seu parceiro que os fora buscar. Em seguida eles entraram no banco de trás da viatura já pensando em o quanto tudo isso poderia dar errado.

Chegaram em menos de quinze minutos à delegacia. Gustavo só havia estado uma vez. Uma vez. Uma única vez que as suas meras lembranças ainda lhe davam pesadelos. Conforme entravam, era possível ouvir o barulho de telefones tocando, pessoas falando, papéis sendo carimbadas, impressoras antigas tentando funcionar e muitos gritos. Foram rapidamente conduzidos a uma sala completamente deslocada. Tão deslocada de todo o resto que nem se ouvia todos os outros barulhos. Eles viam apenas algumas pessoas que pareciam muito atarefadas. Usando ternos, possivelmente investigadores e delegados. Enfim foram conduzidos até uma sala escura com um daqueles homens de terno, bafo de cigarro, barba rala. Ele nem sequer se apresentou, apenas começou dizendo:

- Vamos direto ao ponto. Diga o nome de quem está envolvido e o resto será burocrático.

- Mas... Do que está falando? – Indagou Joshua que a esta altura do campeonato já estava com as pernas bambas. Ele tentava não pensar no tamanho da confusão que tinham se envolvido.

- Ok. Você vai bancar o difícil. Te dou 500 reais e você escreve a mão o nome dos envolvidos daí o resto já é facilitado.

- Como assim? Está falando dos smokings da festa?

- Meu caro amigo...  Fecho com você em dois mil reais e você para de bancar o imbecil. Se você não fala o que quero, porque o seu amigo mudinho não fala?

- Bem... A verdade é que a gente ganhou aqueles smokings por engano...

- A VELHA HISTÓRIA. Será que três mil reais resolveriam enfim o problema de memória de vocês? Nós já sabemos que o velho do rochedo está no meio da jogada.

- Velho do que?

- Ok. Esta foi a conta d’água. Eu ofereço a vocês cem mil reais e uma viagem para o país da America latina que desejarem. Passaportes novos e uma vida nova. Agora me digam onde o resto está escondido.

- Desisto. Joshua você consegue explicar a ele que não sabemos de nada?

- Quer saber moleques? Vocês vão passar um dia aqui na penitenciária até a memória de vocês voltarem. Mas antes de tudo ofereço um milhão de reais e não se fala mais nisso. – Joshua agora via que a criminalidade realmente poderia dar dinheiro. Não dinheiro sujo, mas dinheiro vindo da própria polícia. Irônico.

- Esquece. Estamos mesmo ferrados. – Disseram Joshua e Gustavo ao saírem da sala de segurança. Mas no momento em que eles saíram  com a cabeça abaixada ouviram uma voz adulta e imponente:

- Tire as mãos desses dois. Eu sou o advogado deles e não vou permitir que fiquem aqui nem mais um minuto sem uma acusação oficial que contenha um mínimo de bom senso. – A voz vinha de um rapaz alto de cabelos escuros, pele muito branca. Ele era meu primo mais velho.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

[Time 2 think] Feliz dia do capitalismo!


 Cá estou eu. Mr Silver. Minutos após a meia noite, ouvindo ''Yule Shoot your eye out''. Quando me lembro que poxa! Hoje é Natal né? Melhor escrever algo! Ae vai!


''é o capetalismo!''

    Guibur, professor de esquerda de Geografia.

Pois é, estamos naquela época do ano que costumam gerar posts do tipo ‘TENHA UM ÓTIMO NATAL!               ‘’ e afins. Mas eu não quero que se pense a respeito disso, eu desejo felicidades a todos sempre que possível. O natal não deve ser aquela data em que você reúne a família e finge que aquele seu primo chato não é chato. Que sua tia fofoqueira não é mais fofoqueira. Natal é uma data que infelizmente perdeu muito seu valor e hoje tudo que se agrega a ela é: PRESENTES. O que também quer dizer que tudo que a maioria das pessoas que é comprar, comprar e comprar. Não que isso seja de todo o ruim, afinal compras garantem um giro na economia o que leva a uma série de vantagens para o nosso e outros país. Mas temos que aceitar, chega de falsas amizades, de falsos encontros calorosos; encontre quem realmente merece ser encontra por ser um feriado nacional e todos termos um tempo livre.

                Uma coisa que eu sempre achei cômica: o natal é a representação maior do consumismo, todas as pessoas comprando umas pra outras. Entretanto o seu maior símbolo, o papai Noel, é vermelho! Uma referencia  que me lembra muito o comunismo, que é completamente oposto a consumo!


Enfim, aproveitem o Natal como melhor acharem, mas pensem nisso!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

[E-book] Chantagem


Pessoas. Mr. Silver aqui!. Peço desculpas pela demora em postar, mas tive um final de semana de vestibulares e ainda estou me acostumando anão ir ao cursinho. O que não está sendo muito fácil. Aproveitem mais um capítulo. Agora sem cursinho quero postar mais textos. O próximo vai falar sobre infância!


Com uma noite daquela Joshua não conseguia dormir. Ficava o tempo todo pensando sobre o que tinha acontecido: uma garota bonita, simpática se sentiu atraída por ele. Justo por ele, um cara sedentário, meio nerd que curtia robótica. Geralmente é o tipo de coisa que não atrai muito as garotas. Desejava vê-la todos os dias para poder mostrar o quanto tinha gostado dela. Embora pouco a conhecesse.

                Após essa fase de agitação e euforia, Joshua começou a pensar no que havia deixado para trás. Tinha combinado de ajudar Juliana com Gustavo e tinha esquecido. Tinha combinado de conversar com Fernanda e havia esquecido completamente também. Foi logo após pensar nisso que seu celular tocou. Já era uma da manhã e aparentemente era Fernanda quem ligava:

- Joshua. Desculpe-me se te acordei, mas eu precisava falar com você urgentemente. – Disse Fernanda ao telefone. Ela parecia estar muito nervosa.

- Pode falar. – Respondeu Joshua com uma voz um pouco sonolenta.

- Eu gosto de você. Desculpe-me pela demora em dizer isso. Mas é a mais pura verdade. Não há nada que eu possa fazer pra te esquecer.

- Fernanda...

- Eu simplesmente não consigo te tirar da cabeça.

- Fernanda...

- Espera Joshua ou eu te dou um ataque tailandês! HAHAHA

- Ok...

- Enfim. Joshua. Eu te a...

- FERNANDA EU FIQUEI COM A SOFIA. PRONTO. DISSE.

- ... – Houve um instante de puro silêncio. Em seguida o som do telefone que havia sido desligado do outro lado da linha.

Joshua não sabia se tinha feito a coisa certa ou não. Mas fez e preferiu dormir antes que pensasse demais nisso. Mal havia conseguido dormir quando seu celular o acordou novamente. Dessa vez era Juliana quem estava ligando. Pensou duas vezes e decidiu que uma hora ou outra teria que enfrentar isso.

- JOSHUA. EU VOU TE MATAR – Começou Juliana com a voz de alguém que acabara de descobrir que o LHC não havia funcionado e a gravidade não tinha mais o valor de 10m/s² e agora estava prestes a matar seu professor de física.

- Por qual dos motivos? – Disse Joshua com uma voz que misturava o sono e sua conformidade em ouvir um monte de Juliana

- Primeiro você esquece novamente de me ajudar com Gustavo. Coisa que você nem precisa mais me ajudar. Eu vou pedir ajuda a alguém que valha a pena.

- Ok. Ok. Mais alguma coisa? – Joshua estava sem a menor paciência e queria que aquilo tudo logo acabasse.

- Claro que tem mais coisa. A Fernanda acabou de me ligar chorando. Será que você tem problema? Um dia você se declara pra ela. No outro você fica com a melhor amiga dela! Sabe o que eu devia fazer?

- O que?... – Disse Joshua com a preocupação de alguém que está prestes a ganhar um milhão de dólares e não quer ouvir quanto faltou ele dar de troco no pão.

- Eu devia ajudar o pai da Sofia a garantir que vocês dois nunca mais vão se ver!

- Calma Juliana – Agora Joshua estava com a voz mais como de alguém que conversava com um terrorista suicida no meio de uma praça pública.

- AGORA VOCÊ DIZ CALMA!

- Por que não conversamos sobre isso amanha?

- Ok. Mas pense no que eu te disse. – Joshua foi finalmente dormir.

                O dia seguinte era domingo e Joshua não teria nada de especial para fazer. Era o que eu achava pelo menos. Então resolvi fazer uma surpresa a ele. Saí de casa meio dia com a desculpa de que ia para a casa de Juliana. Fui para lá e depois fomos juntas para a casa de Joshua.

                - Joshua! Olha só quem eu trouxe! – Gritou Juliana em frente a casa dele.

                - Olá querido! Venha aqui – Disse eu tentando fazer com que ‘querido’ soasse natural. O que não aconteceu.

                Ele desceu com uma cara meio confusa, porém ao mesmo tempo feliz em me ver. Assim eu esperava. Sentamos-nos na calçada da sua rua que era bem calma e tranqüila. Ele se sentou ao meu lado e ficamos de mãos dadas. Daí Juliana começou a dizer:

- Dá pra ver no rosto de vocês que vocês se gostam muito. Seria muito triste se vocês tivessem que parar de se ver por uma força maior.

- O que quer dizer com isso? – Disse eu

- Apenas que eu posso ser uma garota boa. Ou má! Vai depender da boa vontade de vocês!


Ps: Alguém entendeu o porque da imagem do capítulo de hoje?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

[E-book] Mãos dadas


Ola pessoal. Obrigado pelos comentários no último post. Mr. Silver está muito feliz ^^ Hoje a festa continua e aproveito para lançar uma promoção relâmpado: quem me explicar no comentário o porque do sobrenome da narradora, ganha um doce! Até mais!

Antes que Joshua e eu pudéssemos nos animar muito ele ouviu seus amigos atrás de um pilar o chamando:

- Hey Joshua! Aqui! Àquela hora não era com a gente. Ainda dá pra executar o plano. – Disse Vítor que estava acompanhado de Gustavo.

- Mas... Gente... – Joshua podia nem acreditar que uma garota como eu estava o beijando, mas fosse sonho ou não ele não queria sair dali tão cedo. Entretanto eu sabia que poderíamos ter muito tempo ainda, então disse:

- Não se preocupe. Vemos-nos depois! – Com isso Joshua saiu correndo com seus amigos pelo meio da festa. Antes de explicar os eventos que se sucederam com os três, vou me apresentar oficialmente como eu era na época.

Meu nome é Sofia Gaarder, na época eu tinha 16 anos e meu sonho era ser psicóloga. Tinha cabelos longos ruivos e por conseqüência eu tinha muitas sardas. Tinha estatura média e o resto o leitor vai descobrindo.

Joshua, Gustavo e Vítor foram novamente tentar a mesma estratégia de colocar o pó branco dentro das bebidas das garotas. Se sentaram em um lugar diferente desta vez, mas que era mais próximo ainda da mesa de bebidas. Gustavo foi o primeiro a ir e trouxe dois copos. Em seguida Vítor foi e trouxe mais dois copos. Os três se levantaram desta vez mais calmos e com os copos já preparados. Joshua não conseguia parar de pensar no beijo que tivera agora a pouco. Pensou tanto que enquanto se dirigia para Amanda com um sorriso amarelo, acabou por derrubar um dos copos no vestido dela. Era um vestido verde que deveria custar no mínimo 500 reais. O aluguel.

                - VOCÊ ESTÁ MALUCO? EU VOU FICAR COM ESSE COPO AQUI E VOCE VAI PEGAR OUTRO! Pelo amor de Deus... Olha isso... – Gritou Amanda. Pela primeira vez o autoritarismo da Amanda havia servido para alguma coisa, ela pegou o copo contendo a substância alucinógena. Tendo cumprido seu papel, Joshua não queria mais esperar para ver se o que tinha acontecido era mesmo realidade ou uma fantasia em conseqüência da proximidade com o alucinógeno. Mas lá estava eu sentada em uma mesa vazia esperando por ele. Joshua chegou se sentou e começamos a conversar:

                - Sabe Joshua, a primeira vez que te vi foi naquele amistoso de robótica. EU torci por vocês!

- Sério? Que legal. Aquele dia ainda me traz boas lembranças

- Pois é! Fiquei sabendo que a idéia de mudar o robô veio de você.

- Pois é... Eu tive uma idéia e arriscamos! Mas por quê estava torcendo para o nosso time?

- Ah. É que tive uma má experiência com eles, depois eu te explico! – Meu perfume estava bem forte e Joshua parecia gostar dele.

- Bem. O que pretende fazer da vida depois do colegial?

- Meu sonho é ser psicóloga!

- Poxa que legal. Acho que não me daria muito bem lidando com pessoas...

- Magina! Você é muito comunicativo – Nessa hora eu bati na mão dele e nossas mãos ficaram juntas desde então. O tempo foi passando e não queríamos saber se a festa estava boa, se estava ruim. Se tinha 3 garotas dando um escândalo no meio do salão. Era como se o tempo tivesse parado. É claro que a não ser que estivesse numa velocidade maior que a da luz no vácuo. O tempo era absoluto e a festa foi chegando ao fim, foi quando Vítor se aproximou de Joshua:

- Jô. Não temos carona, minha mãe teve um imprevisto e não pode nos levar de volta.

- Não se preocupe, meu pai pode levar a gente – Disse eu – Ele é meio ciumento, mas se ficarmos de boca fechada não vai ter problema. Vou achar a minha irmã, nosso pai já deve estar a caminho. – Com isso saímos todos à procura da minha irmã. Por fim ela estava já na porta da mansão com meu pai nos esperando. Era um carro grande então Joshua, Vítor e Gustavo poderiam ir ao banco de trás com a minha irmã. Chegamos ao carro e meu pai sempre foi muito comunicativo:

- Então gente, quais os nomes de vocês? – Começou meu pai. Seu nome era Geraldo, era calvo e já passava dos 40 anos.

- Joshua, Gustavo e Vítor, pai – Disse eu

- Joshua? Que nome legal! – A sorte já havia começado seu jogo com Joshua

- Ahn... Obrigado.

- Fala ai Joshua, como foi a festa?

- Ah. Foi bem legal, eu dancei um pouco.

- Interessante

- Pai... A Sofia ficou com alguém na festa – Disse a minha Irma pentelha com um tom de voz de quem sabe que está aprontando alguma coisa. Ela era muito parecida comigo, mas tinha apenas 13 anos.

- Não se preocupe com isso. – Nesse momento Joshua achou que era um tanto quando exagero dizer que ele era ciumento.

- Tem certeza?

- É só me dizer o nome dele que eu castro ele. - Geraldo disse isso com a tranqüilidade de um psicopata prestes a matar sua vítima. Joshua tremia como uma vítima de um psicopata.

- Pai! Pare com isso – Disse eu

- Você não acha que estou certo Joshua? Um cara que beija sua filha merece esse tipo de tratamento.

- Ah. Sim cl-claro. É o mais justo.

- Mas diga Anita. Qual o nome do sem-mãe que fez isso?

- Pois é pai... Eu não consigo me lembrar. Só me lembro que eu tinha gostado do nome dele e por algum motivo me lembrava U2.

- Hum. É Joshua, a vida nem sempre nos ajuda. Já imaginou se o filho de uma égua fosse cabra macho o suficiente para sentar aqui neste carro? – Nesse momento Joshua desejava abrir a porta, sair rolando e voltar para casa correndo.

- He He... Pois é. Mas não deve ter sido nada de mais né?

- Magina. Não foi nada de mais. Ele apenas desonrou minha família e a morte é pouco pra esse cara. Eu gostei de você, mas esse comentário... – Joshua colocou a mão na maçaneta do carro após essa frase e quase abriu a porta.

- Eu quero dizer. Castrá-lo não seria nada demais... Talvez... Algo mais forte fosse melhor.

- Gostei disso! Sofia tem que andar mais com gente assim. Gay. Desse jeito não preciso ter medo de ver você saindo com ele. – Se eles não tivessem chegado naquele instante em frente a casa de Joshua, sabe-se lá o que teria acontecido.

- Obrigado pela carona seu Geraldo. – Disse Joshua

- Magina meu rapaz, estamos sempre às ordens. – Joshua saiu, bateu a porta do carro, mas enquanto esperavam dentro do carro até que ele abrisse a porta de sua casa, pode ouvir a voz da minha irmã:

- LEMBREI PAI! LEMBREI! ERA JOSHUA! – Joshua entrou mais rápido que um rato encurralado para casa suando em bicas. Que noite.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

[E-book/Time 2 Think] A vida, o universo e tudo mais


Hoje é o dia em que chegamos ao post de número 42. É quase como comemorar o aniversário do blog. O post de hoje contém um texto prévio que deve ser lido para compreensão geral da história e também para uma reflexão pessoal, logo a seguir temos um capítulo um tanto quanto longo hoje se contarmos com o texto junto. Só espero que gostem. 


dica: se ouvir a música '42' do Coldplay enquanto le o texto com calma e sem pressa, levará aproximadamente o tempo da música para terminar.


"The answer to this is very simple. It was a joke.... I sat at my desk,stared into the garden and thought '42 will do'. I typed it out. End of story."-Douglas Adams

                Já é clichê dizer que o mundo inteiro busca uma resposta para o sentido da vida, considerando as atuais catástrofes causadas devido à falta de bom senso de preservação que a espécie humana parece exercer com louvor; matanças, aquecimento global, injustiças, tudo que se tem visto de mais sórdido na terra e em breve fora dela, está condicionado a um único fator central: a espécie humana. Não é de se alarmar que com essa ‘importância’ que nós mesmos nos questionamos sobre o sentido de nossa existência, nos questionamos se ainda há algo que possa ser feito para melhorar o mundo. Para tudo há respostas, nem sempre absolutas, mas o que posso dizer é que tentar não vai te matar necessariamente, mas se isso ocorrer que seja por uma boa causa. Por que não tentamos mudar o mundo? Mudar o mundo é mais fácil do que parece afinal o mundo é bem instável, se você tomar um sorvete pegar o guardanapo que usou para não se sujar e decidir jogar no lixo, o mundo muda um pouco. Se você decide seguir a carreira que realmente gosta e não necessariamente a que lhe dara mais dinheiro no futuro, está mudando o mundo. Cada um tem seu modo de mudar o mundo, esses exemplos foram simplificados para que todos entendessem, mas podemos ir mais fundo. Einstein mudou o mundo, criou teorias que até hoje podem ser de valor para coisas que antes só víamos em filmes de ficção científica. Já pensou em viajar para o futuro? Doido.

                Estas pessoas mudaram o mundo, mas o mundo continua sendo ruim e cheio de erros, lembrando que o maior problema do mundo somos nós, os vilões por trás de tudo, entretanto, e se não adiantar nada chegarmos a uma utopia? Chegar ao estado de utopia significa alcançar um estado de perfeição social, onde as pessoas são boas umas com as outras sem distinção de classe, nacionalidade, entre outros. Igualdade política, financeira, social, entre outros para todos os seres humanos. Se eu sair nesse momento na rua, batendo de casa em casa perguntando se elas gostariam de alcançar a utopia (e explicar o que diabos é isso), 99% ou até mesmo 100% das pessoas responderiam que obviamente queriam, todavia acham impossível alcançar isso.

                No estado de perfeição, não haveria mal para ser combatido, não haveria desigualdades, nada que pudesse sequer soar ruim estaria em uma sociedade perfeita, as pessoas nem sequer iriam querer se lembrar de que dias tão tenebrosos um dia se abateram. Mas de tanto não falar sobre o mal, ninguém sequer notaria quando alguém começasse a pensar nele sem nenhuma má intenção, isso se espalharia, aumentaria e por tentar não falar sobre ele, após algumas gerações isso perderia o controle e entraríamos em um ciclo onde o mal aos poucos surgiria novamente.  Há quem acredite nisso que eu disse. É Apenas uma possibilidade, o que as pessoas devem fazer é se importar menos com as opiniões negativas a respeito do futuro do mundo e apostar no que mais acreditam. Acha que construir um robô que seja um cachorro gigante que babe ácido sulfúrico vai mudar o mundo? OK TENTE. Eu acho que uma das formas de mudar o mundo é fazer o que ninguém nunca fez, de diversas formas; eu só não conto como pretendo mudar o mundo porque não teria graça. MAS, cada um sabe ou irá descobrir o que fazer.

                Certa vez um escritor que eu admiro muito, tanto que coloquei uma frase dele na epígrafe desse texto, disse que a resposta para o sentido da vida, o universo e tudo mais era 42, ele não fez isso a toa, isso foi uma forma de dizer que as pessoas vivem por ai procurando respostas exatas para todas as aflições que tem no mundo, mas saber que é 42, não muda a vida de muitas pessoas. Atualmente o mundo tem cerca de 7 bilhões de habitantes, se cada uma delas tentar de uma forma diferente mudar o mundo, acho que fica um tanto quanto mais provável que ele acabe mudando pra algo melhor, quem sabe.

                Esse texto veio aqui, pois ele vai ser um divisor de águas nessa história, quem vos escreve e escreveu o texto agora lido por você foi o autor e não a narradora que está prestes a ser conhecida. O mundo PODE mudar e ele VAI mudar.


''No final. Joshua só queria conhecimento. Literalmente'' - Silas Vergilio, o autor


                                Joshua acordou no dia seguinte sentido muito sono ainda e com pouca vontade de ir à escola, mas ao olhar sua cabeceira viu que seu celular constava com 2 mensagens não lidas, pegou e as leu, a primeira era de seu amigo Gustavo:

                ‘’ A FESTA DA JULIANA VAI SER AMANHA! PRECISAMOS DAR UM JEITO DE OCNSEGUIR A TAL SUBSTANCIA’’

A substância que ele estava se referindo era qualquer coisa que pudesse fazer com que o ponche, a bebida ou qualquer outra coisa causassem algum tipo de efeito alucinógeno suficiente para que elas passassem algum vexame em alto e bom som, embora parecesse um tanto quanto maldoso, só se é jovem uma vez daí então eles preferiram arriscar essa juventude alguma vez na vida, afinal Joshua e Gustavo não faziam o tipo de quem aprontaria algo muito grave, mas havia uma primeira vez para quase tudo. A segunda mensagem era de Juliana, ele receou um pouco antes de ler, mas por fim a leu:

                ‘’ VOCE NÃO ME AJUDOU ATÉ AGORA. AMANHA SERÁ A FESTA QUE TE FALEI TANTO. VOCE VAI DANÇAR COM UMA AMIGA MINHA E ISSO É UMA ORDEM’’

                Joshua odiava receber ordens, muito menos quando vinham de pessoas tão folgadas, tudo bem que essa sua falta de vontade para ajudar Juliana vinha de uma ponta de rancor que ele ainda tinha de quando se deu conta de que tinha desistido da pessoa que gostou por tanto tempo para tentar ficar com ela e teve aquela surpresa. Ele não tinha mais tempo para pensar a respeito, iria correr logo para a escola, teriam de dar um jeito de achar alguma substância e logo!

                Joshua chegou apressado na primeira aula de sexta feira, física, não era uma aula muito difícil, todavia a ansiedade tomava conta dele, tanto que ele respondeu quase todos os exercícios de aula errados, a aula de química foi igualmente desastrosa, havia esquecido a constante de avogrado e acabou errando mais 2 exercícios banais. Enfim chegou a hora do intervalo e como que se Gustavo e Vítor já soubessem, se reuniram em um local do pátio onde estariam sozinhos.

                - Gente, a festa vai ser amanha, como é que vamos dar um jeito nisso? Precisamos de smokings. – Disse Vítor

                - Smokings? Essa é boa, nem sabia disso, estava mais preocupado com a substância que vamos ter que usar – Disse Gustavo

- Substância? Pensei que já tivesse avisado vocês sobre isso, meu pai é professor de química na USP e é meio doido daí o convenci a fazer um produto que é perfeito para nós, sorte que já havia pedido com antecedência!

- Quantos aos smokings...

- Eu tento dar um jeito – Disse Joshua para se sentir útil de alguma forma.

- Tudo bem então, vamos sair da escola e tentar resolver isso. – Disse Vítor enquanto se levantava e se preparava para matar as duas próximas aulas, decidido de que já que iria ‘’aprontar uma’’ no dia seguinte, que fosse com estilo, que fosse aprontando desde o dia anterior, frase típica de alguém que odeia matérias ligadas a ciências humanas e está prestes a ter duas aulas seguidas de geografia do Brasil. Joshua e Gustavo aderiram a idéia e falaram para o porteiro da escola vários termos que nem sequer sabiam direito o significado que leram em uma revista de física avançada, o porteiro achou que ou eles tinham um grave problema de saúde e estavam falando loucuras ou estavam prestes a achar a resposta para a vida, o universo e tudo mais. Pena que alguém já tinha achado essa.

Joshua e Gustavo saíram da escola e só daí então que se deram conta de que Vítor estava indo para casa, ele não tinha nada para resolver, a parte dele já estava feita e os smokings iam ser garantidos por eles dois. Que cara vagal. Os dois começaram a andar um tanto quanto sem destino quando de repente se deram conta que estavam a caminho do trabalho de Gustavo, justamente no local onde ele foram uma vez ‘’raptado’’, ouviram um som muito alto de um motor se aproximando dos dois, quando olharam para trás viram uma limousine vindo em sua direção.

- De novo não... – Balbuciou Gustavo

- De novo o que? – Disse Joshua. – Mas antes que entendesse qualquer coisa, o carro parou ao lado dos dois, um homem branco, alto e forte os pegou pelo braço e os forçou a entrar.

- Então você foi aquele delator... Jovem... Jovem... – Um senhor de idade já avançada disse, ele parecia muito com o Yoda, mas era branco e usava óculos e um chapéu coco.

- Bem... Talvez... – Disse Gustavo um tanto quanto inseguro

- Pois bem, eu queria agradecê-lo de alguma forma e pedir desculpas pelo tratamento que meus homens deram a você da última vez; meus negócios nunca foram tão promissores quanto estão sendo agora. – Gustavo não conseguiria dormir muito bem sabendo que cooperou com uma máfia no Brasil.

- POIS BEM! Eu acho que 3 smokings dariam conta! – Disse Joshua, tentando se enturmar.

- Apenas isso? Pois bem, se Gustavo concorda com isso, eu tenho aqui alguns smokings contrabandeados da suíça, estava prestes a vendê-los, mas 3 não farão muita diferença. – Assim Joshua e Gustavo saíram com 3 smokings caríssimos de um carro mafioso e prontos para uma festa no dia seguinte. Joshua e seu amigo ficaram quietos enquanto andavam até suas casas, era ao mesmo tempo feliz e triste, era algo complicado, quem sabe um dia isso mudasse e até lá eles tinham uma vingança para fazer no dia seguinte.

Joshua foi para casa compensar o tempo de estudo colocando a cara nos livros e aproveitou para pedir que sua mãe ajustasse os smokings; deu um baita trabalho para convencê-la que ele havia ganhado em especial para a festa, disse que a dona da festa era muito rica.  Ele teve um resto de dia comum a não ser por uma ligação que ele recebeu a noite de alguém muito inesperado. Fernanda.

- Alô? O Joshua se encontra? – Disse a já conhecida voz de Fernanda

- É ele falando. Olá Fernanda! Há quanto tempo! – Respondeu Joshua

- Pois é... Eu... Queria saber se estará na festa amanhã...

- Estarei sim!

- Pois bem... Preciso falar com você lá... – Fernanda parecia muito insegura

- Fernanda... – Antes que Joshua pudesse concluir sua frase ela já havia desligado.

Não tem muito sentido discorrer sobre a manhã e a tarde de sábado, seria apenas repleta de ansiedades, incertezas e tentativas de distração até o horário em que o pai de Vítor os viria buscar na casa de Joshua e isso ocorreu por volta das 7 da noite; Vítor entrou na casa de Joshua  para por seu smoking. Às 8 da noite os 3 já estavam na porta da frente de uma mansão em um bairro nobre da Zona Sul da cidade de São Paulo, se a idéia era ser discretos, isso seria um problema, não havia sequer uma pessoas que não olhasse por um bom tempo para os smoking importado que os 3 trajavam. A música não era ruim, embora música eletrônica nunca fora o meu estilo musical favorito, daria para garantir alguma dança interessante com Joshua, que logo que chegou à festa nem sequer olhou para a mesa que eu estava, ele estava mais preocupado em sentar logo e preparar enfim o seu plano.

A Mansão tinha um imponente jardim que hoje contava com uma iluminação especial, era pintada de branca e tinha cerca de 10 quartos, além de um salão de festas que dava inveja a muitos salões particulares. Joshua sentou-se à mesa e pode avistar a poucos metros de distância a mesa onde se encontrava o poncho; o plano era o seguinte: eles iriam discretamente se levantar, buscar um poncho para Juliana e suas amigas que estavam na mesa comigo e nesse momento colocaria um pouco do ‘pó’ que o pai de Vítor havia disponibilizado. Simples e fácil. Os 3 se levantaram ao mesmo tempo (primeiro erro), foram diretamente para a mesa do poncho justamente quando havia quase ninguém no lugar (segundo erro), fizeram tudo isso com smokings suíços (terceiro e último erro), no momento em que novamente ao mesmo tempo os três colocaram um pó nas 3 bebidas que tinham na mão, uma voz urrou de trás deles:

- BANDO DE BADERNISTA! QUE QUE É ISSO NO COPO? – Na mesma hora cada um deles correu para um lado. Joshua completamente perdido deu a sorte de me ver parada de pé um pouco longe da mesa porque estava voltando de usar meu celular e ele nem pensou duas vezes, chegou perto de mim e me chamou para dançar no meu ouvido:

- O que acha de dançarmos?

- Por mim tudo bem! – Eu respondi. Logo de início eu o achei muito atraente com aquele smoking lindo além do mais ele teve muita atitude

- Obrigado... Qual é seu nome?

- Meu nome é Sofia

- Você sabia que Sofia quer dizer algo como... Conhecimento, em grego?

- HAHA Sabia sim.

- É um bonito nome – No momento em que fomos dançar estava rolando uma música bem animada, mas assim que chegamos na pista de dança (e Joshua não parava de olhar para os lados, ao mesmo tempo que tentava parecer normal), a música passou a ser uma valsa lenta e romântica e foi nesse ponto que Joshua começou a ficar meio tenso, falar nada com nada, mas dançava razoavelmente bem, mas infelizmente estava muito confuso sobre o que falava; o ponto crítico foi quando ele disse:

- Pois é. Você sabe né? 42? A tal da resposta.

- Que resposta?

- A resposta para a vida o universo e... – Nesse momento eu o beijei. Não resisti. Algo me dizia que em mais 5 minutos eu me arrependeria de tê-lo conhecido se continuasse com aquele nervosismo. Beijamos-nos por 5 minutos. Algo me dizia que aquele garoto ainda seria grande; que mudaria o mundo. Infelizmente eu estava certa.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

[E-book] Batalha misteriosa


Ola caros leitores o post de número 42 está chegando. O que será que o espera nesse post? Uma verdade? Uma mentira? 42? Who knows? 

Por enquanto fica ai mais um capítulo pelo Mr. Silver


O trabalho de Gustavo não era dos mais complexos, tinha que vender jogos em um balcão, vestido com a camiseta da empresa, como ele conhecia muito bem os jogos, a maioria dos clientes gostava muito dele e por mais que a loja fosse bem pequena estava quase sempre apinhada de gente, alguns apenas assistindo umas partidas de seus jogos favoritos, outros testando jogos ou então comprando novos acessórios, Gustavo não tinha dinheiro para pagar nada daquilo, mas conhecia bem o suficiente para alcançar sua meta em cerca de dias! Todos ficavam impressionados, pois ele não aparentava ser muito inteligente em coisas como história, matemática, sabia muito bem como lidar com tudo aquilo e ainda por cima sobrava tempo para jogar um pouco.

- Gus, é melhor parar de jogar Blaz Blue logo ou vou ser obrigado a te mandar pro estoque! – Era isso que Gustavo ouvia diariamente do seu chefe, um homem alto gordo branco e com um bigode que lhe dava muito estilo, ele sempre usava um boné preto do New York Giants; Gustavo simplesmente não conseguia controlar sua vontade de treinar mais, quando estava quase passando o controle para um dos clientes veio uma vez alta a imponente:

- Nem pense nisso! – O dono da voz era um garoto baixinho por volta de seus 14 anos que trajava vestes pretas e longas com alguns detalhes roxos, usava óculos redondos parecidos com o do filme do Harry Potter, era o tipo de pessoa que não se esperava vir uma voz com tanta potencia.

- Eu poderia ajudar? – Disse Gustavo no mesmo tom que atendia os outros clientes

- Eu vim do Amapá para jogar com você!

- Como... Você me conhece? – Disse Gustavo já com um já mais assustado

- Eu vi todos os seus vídeos no Youtube!

- E você quer uma partida?

- SEM DUVIDA! – Gustavo olhou para o gerente e ele aprovou com um aceno da cabeça, afinal sua popularidade poderia vir a se tornar algo bom para a loja

- Vamos lá! – A batalha foi acirrada, Gustavo por um momento teve vontade de perder para que o garoto que veio de tão longe pudesse voltar feliz pelo menos, mas quem viria a uma loja jogar contra um cara que perde no primeiro embate? Resultado final: 3 a zero para Gustavo. Era um jogo de luta e a mão dos dois estava doendo bastante.

- Você é melhor do que esperava... –Disse enfim o menino misterioso que sem dizer seu nome.

Gustavo foi para casa feliz da vida com sua vitória, tão feliz que aproveitou para acertar a data do plano que iria ajudar de uma vez por todas a sua irmã a se vingar pelo que tinham feito com ela, então pegou um dos 17 cartões que Juliana já o dera com seu telefone (ele sempre dizia que tinha perdido o telefone para ver se ela se tocava de que ele não iria ligar para ela tão cedo, mas ela sempre tinha mais um no bolso), pegou um dos cartões e ligou:

- Olá aqui é o Gustavo...

-GUUUUUUUUUUUS!

- Bem... Sim, sou eu, eu só liguei para saber sobre aquela festa grande pra caramba que você não parava de falar sobre.

- Aquele que as minhas melhores amigas estariam lá?

- Isso mesmo. – Gustavo parecia não reparar no tom animado que Juliana usava e continuava com seu tom seco e decidido, não era culpa sua, era algo um tanto quanto natural.

- Bem, vai ser depois de amanha...

- DEPOIS DE AMANHA? MAS QUE DROGA! – Gustavo não tinha reparado o quão rude ele havia sido

- Bem... Por que não aproveitamos e conversamos mais, nos conhecemos mais...

- Ok ok, talvez outra hora, até mais – De tão nervoso que estava, Gustavo nem sequer esperou que ela lhe desejasse boa noite e desligou, a data estava muito em cima, teria que conversar com Joshua no dia seguinte; todo esse clima deixava ele animado, ele não se sentia assim ‘inteligente’ a um bom tempo.

Enquanto isso na casa de Juliana ela estava em prantos chorando sobre sua cama de casal rosa, decidiu então ligar para mim que era uma de suas melhores amigas.

- AMIGAAAA O GUSTAVO È UM GROSOOO – Começou ela

- O que foi Juliana? – Disse eu assustada

- ELE... ELE... ME TRATOU MUITO MAL NO TELEFONE!

- Calma amiga... Na festa eu chamo um amigo dele para dançar e você chama o Gustavo que estar sozinho, daí você aproveita, é só ter paciência. – Eu passei o resto da noite tentando reconfortar a Juliana...

O dia era chegado, o dia que conheceria ele... Para quem já sabe o final, parece ridículo eu contar tudo isso, mas é preciso saber que existia um ser humano lá, para que os preconceitos se acabem.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

[Time 2 Think] Social Life


Ola leitores! Hoje estou estreiando uma coluna do Blog: 'Time 2 Think', a ideia dela é leva-los a refletir sobre determinado assunto abordado em um texto feito pelo Mr. Silver aqui, por favor, comentem suas opinioes assim mostram que refletimos e juntos crescemos mais um pouco! O primeiro vai falar sobre o jogo da 'capa' do post. PERSONA. Quem me conhece sabe que sou um grande fã desse jogo. Aproveitem!

Obs: Aconselho a quem não conhece o jogo, dar uma olhada no seguinte vídeo:



 

Existe um jogo chamado Persona, ele é distribuído na plataforma Plyastation 2 onde além de claros e óbvios elementos de RPG, ele tem um sistema de vida social muito intuitiva pois ela não serve apenas como uma distração,  ela também impulsiona e melhora na hora do combate formando poderes mais eficientes. Tirando a parte fantasiosa da coisa, isso faz muito sentido afinal quando nossas relações sociais estão bem nosso dia a dia se torna melhor, os vestibulares são mais bem enfrentados, alias qualquer tipo de problema ou adversidade se torna mais fácil quando temos bons amigos, nos divertidos e estamos satisfeitos.

O que realmente acontece?

Ao longo do jogo você tem o dever  de ir bem nos estudos, fazer bons amigos além de tentar salvar o mundo. Tarefa difícil? Se você mora em um dormitório muito bem organizado, com seus amigos, tem vários passeios na região além de um quarto bem confortável que prove um conforto essencial na hora de estudar ou jogar no computador; tudo isso fica bem mais fácil!

                A sensação é ótima, você sai de casa estuda numa escola com um clima super divertido, mas sério ao mesmo tempo (só jogando pra entender essa frase), pessoas legais pelos corredores, oportunidades de clubes onde além de exercitar a mente e o corpo é possível conhecer mais amigos ainda, conhecer novos lugares, enfim, se divertir. Quando se está jogando tudo isso transpassa uma sensação inexplicável que é quase que MÁGICA. É tão interessante que você começa a se imaginar tendo uma vida daquelas, mesmo sem a aprte de derrotar monstros, mas sair para lugares simples, bater um papo legal, comer ramen(todo o enredo se passa no Japão)

O primeiro erro.

                A primeira coisa que fazemos geralmente é tentar comparar a nossa vida cheia de aflições, transtornos, dificuldades. Vemos tantas coisas que nos esquecemos de ver que temos diversas oportunidades de simplesmente sair do cursinho (o que já implica certa tristeza, afinal vestibular == tristeza) e entrar no MC Donald’s com um amigo, 1 hora conversando, comendo um daqueles lanches de 4 reais tão baratos. Rolam papos sérios, risadas, etc. Aconteceu diferente do Persona? Não muito. ‘Mas falta a música de fundo do jogo Silver!’, relaxa, quando sair e tomar seu busão lotadíssimo, cheio de pessoas tristes, coloque seu MP3 no ouvido e relaxa aproveitando a trilha sonora da vida.

Exemplo

                Na última terça-feira fui até o bairro da Liberdade, local cheio de bugigangas nerd/otakus, além de bons restaurantes japoneses, fui encontrar um amigo; uma tarde simples de terça feira. Demos uma andada, demos várias risadas, falamos sobre ex-namoradas, videogames, etc. O que isso difere de um passeio pela cidade de Persona? Por que o jogo traz uma sensação tão melhor? Não há motivos para pensar algo do tipo, você também pode viver aquilo! No Brasil mesmo, e não é porque a Liberdade é um bairro japonês que só lá isso será possível. Vou provar. Antes, OBRIGADO MATSUI! TARDE MUITO LEGAL NA LIBERDADE!

Caso ainda não acreditem nisso. Cito o exemplo da última terça-feira quando eu e meu amigo Matteus (A.k.a. ‘Myoinshinho’) estávamos estudando no cursinho, nos preparando para a segunda fase dos vestibulares quando decidimos que já estávamos muito cansados e fomos no Mc Donalds’ aproveitar lanches baratos e passar o tempo. Falamos sobre vestibular, mulheres, como nos preocupamos com amigos queridos; enfim, diversas coisas. Primeiramente gostaria de agradecê-lo, pois são conversas como essas que nos fazem levar adiante mais uns dias, pois ainda sabemos que temos amigos.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

[E-book] Festa(II) e Reconciliamento


People, people, eu não consegui postar ontem, a prova da Fuvest no domingo foi muito traumatizante e emocionante, parabéns aos que com coragem foram lá e tentaram reolver a prova! Hoje ainda tem mais uma surpresa! Vai surgir uma nova coluna no site! Mr. Silver com todo o vapor e até mais! Continuem comentando.



Joshua estava com uma cara assustada como se fosse um garoto que acabara de contar a sua mãe que fumava maconha escondido.

- Aconteceu algo Joshua? – Perguntou Gustavo sem desconfiar de nada

- Nada... Eu espero...

- Bem, precisamos falar sobre o nosso plano de vingança e eu já sei quando executá-lo. A Juliana não para de falar de uma festa que vai ter daqui a algumas semanas se não me engano, e todas aquelas que tentaram ferrar com a minha irmã estarão lá! É nossa chance de ouro!

- Parece uma boa idéia... O que faremos? A mesma coisa que elas fizeram com a sua irmã? – Era muito estranho conversar com alguém vestido de coiote na opinião de Joshua, principalmente quando a conversa consistia em arquitetar um plano, ele se sentia dentro do desenho do Coiote e o Papa léguas.

- Sim, eu consegui por causa do serviço, algumas substâncias bem úteis...

- CALMA. Há quanto tempo você está neste emprego?

- Menos de uma semana, mas depois te explico isso.

Os dois decidiram que seria melhor aproveitar o resto da festa, afinal o plano nem era assim tão complexo. Joshua aproveitou e resolveu andar pela sua casa, hoje ela estava bem decorada, cheia de bandeiras irlandesas, fotos de pessoas importantes na família além de caixas de som instaladas em pontos estratégicos o que tornava o ambiente bem legal, enquanto andava aleatoriamente buscando de forma inconsciente Fernanda, passou pela sala de estar que ele geralmente passava as tardes jogando videogame e onde agora rolavam varias danças, ao passar por lá duas vezes foi abordado por duas aparentemente tias de Gustavo para dançar, não pode negar aquele convite tão animado. Ao sair de uma das danças passou por Fernanda e ao vê-la entendeu porque não a havia reconhecido antes, ela estava trajando roupas típicas e tinha seu cabelo muito bem tratado, brilhante, e balançava de modo muito suave enquanto ela andava; Joshua nunca a tinha visto tão bonita antes.

- Han... Fernanda... Será que eu poderia falar com você por um minuto? – Disse Joshua; mas naquele mesmo momento ela começou sair correndo como se alguém a estivesse chamado, ele apenas conseguiu ver de relance seu rosto muito vermelho. Suas previsões estavam certas, ela provavelmente ouviu sua suposta declaração e agora nem sequer conseguia olhar para ele. Após isso, Joshua resolveu voltar para casa enquanto tentava evitar pensar muito naquilo, amanha teria uma reunião na robótica e isso deveria ser mais importante.

As aulas do dia seguinte pareciam demora em passar, por mais que as matérias de exatas fossem legais na opinião de Joshua, química teve uma prova particularmente difícil, ele estava na verdade ansioso para que o grupo de robótica se reunisse novamente, queria ver os preparativos para o próximo torneio além do simples fato de se reunir com os seus amigos. Ele já estava saindo da sala de aula quando Vítor passou por ele e de uma forma muito brusca agarrou-o pelo braço e o levou até o pátio da escola e começou a falar sem parar olhando firmemente nos olhos de Joshua:

- Eu sei que estava rolando um clima naquela hora e eu tirei ela de você, fiquei com ela uma semana mas ela é LOUCA! Completamente pirada começou a me bater dizendo que estava testando golpes e de repente disse que você aceitava os golpes chamei vocês dois de malucos e fui embora. UFA! PRONTO! Eu precisava te dizer isso... – Disse Vítor arfando

- Calma... – Joshua levou uns minutos para digerir tudo aquilo – Não esquenta cara... Isso já foi esquece.

- Ok, outra coisa. Eu queria ajudar você e o Gustavo no plano contra aquelas que prejudicaram a Fernanda, eu sei que vocês pretendem executar na festa da semana que vem e eu vou ajudar – As pessoas pareciam saber mais sobre a festa do que o próprio Joshua

- Sem problemas, quanto mais ajuda melhor! – Os dois então decidiram ir juntos a robótica, esquecendo qualquer tipo de inimizade anterior que poderia ter surgido, ao contrário pareciam se tornar bons amigos.

Enquanto isso Gustavo estava se dirigindo ao seu emprego quando de repente viu um carro parar a dois quarteirões da loja onde trabalhava, era uma rua movimentada, embora ninguém parecesse notar quando dois homens vestidos de preto saíram do carro, pegaram Gustavo pela camiseta colocaram ele no carro e saíram com o carro bem discretamente, lá dentro::

- Fala ae mermao! Onde tá us baguiu!?

- QUE??? – Gustavo estava tão desesperado que não entendia nada que um homem branco, muito gordo que tinha boa aprte do rosto coberto por um tecido preto dizia

- To falando dos bui do Jão das 17! Fala logo ou eu te deixo largado na zona do Zé!

- Calma, calma, eu não sou quem vocês pensam que eu sou!

- O jaozinho aqui acha que engana nóis falando buunito assim! Desembucha seu muleque playbozinho que come pão com mortandela! Toma suco de pêra! Fala logo!

- Ok ok, tá na zona dus vigário da zona oeste. Corre lá que da tempo de pegar eles – Gustavo inventou a melhor história que pode sob pressão, com o pior vocabulário que conseguiu executar

- Suave mermão, pula já! – Nesse momento o jogaram pela porta, por coincidência, em frente seu trabalho, ele estava atônito, desorientado e cansado, a sorte com certeza não jogava em seu time.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

[E-book] Coiote


Olá pessoas, cá estou eu, Mr. Silver , a 30 minutos de ter 19 anos postando mais um capítulo, espero que gostem!

ps: Pra quem ta prestando vestibulares: TÁ CABANDOOO


O dia seguinte foi marcado por comemorações no colégio, contando inclusive com faixas, canções e uma prova surpresa de matemática. Gustavo e Joshua estavam tão felizes que nem sequer ligaram para a prova, Gustavo, por exemplo, chutou todas as perguntas na alternativa ‘C’, de acordo com ele tinha a ver com algum ator americano cujo nome começava com ‘C’. Quando a prova acabou o professor resolveu comentar sobre o s resultados:

- Gente, todas as alternativas eram a letra ‘C’! Não é demais? – O Professor Augusto tinha a fama de fazer várias brincadeiras ao longo do ano, como ensinar matéria de biologia no dia 1º de Abril. Era um senhor no auge dos seus 30 anos, era alto, cabelos escuros e lisos.

- VIVA! ACERTEI TODAS! – Gustavo gritou cheio de empolgação, enquanto as pessoas ao seu redor lhe davam parabéns achando que enfim seu amigo tinha tomado jeito

- Gente, antes de saírem da aula... QUEM FOI O INERGUMINO QUE ACERTOU TODAS E NÃO PASSOU PARA O GABARITO?

- Ferrou. – Gustavo não tinha mesmo tomado jeito ainda.

Os dois amigos saíram comentando sobre suas conquistas do dia anterior, um emprego, uma vitória para o colégio, eles pareciam bem, como agora um deles tinha um trabalho de 4 horas por dia na loja de jogos eletrônicos não poderiam se ver tão freqüentemente, mas Gustavo já tinha um plano:

- Esse sábado minha família vai dar uma festa em homenagem a... Nem eu sei bem a que, mas não se espante se me ver com alguma fantasia pois é um costume dos meus familiares, se fantasiar para comemorar, será na minha casa às 8 e meia da noite, aparece lá! Precisamos falar sobre o nosso plano de vingança. Antes que fale da festa que a Juliana comentou, ela cancelou, então relaxa e vai lá em casa!

Joshua ficou bem feliz com o convite, embora nem se lembrasse mais daquela festa da Juliana, embora cedo ou tarde ela chegaria, e eu estaria lá esperando por ele. Joshua já tinha mais ou menos em mente o que faria para tentar executar a vingança contra as garotas que fizeram a Fernanda passar tanta vergonha, embora ele já não se interessasse tanto por ela, havia prometido ajudar seu amigo. Tudo que tinha conseguido até agora eram 3 nomes: Amanda, Vanessa e Alessandra, as três haviam cooperado para que isso ocorresse, restava conversar com Gustavo para saber o que fazer.

Chegou o dia da festa, Joshua estava animado afinal a família de seu amigo era muito receptiva e divertida, e por mais que ele não gostasse de festas geralmente, esta era muito diferente das convencionais, rolava música irlandesa ‘ao vivo’, com o seu vô e seu primo para agitar, muita cerveja Guiness para os mais velhos, além do Gustavo com uma fantasia de Coiote, com direito a uma cabeça gigante. Até a data em que Joshua ainda atendia por este nome, ele não havia conseguido me explicar o motivo daquela festa; acho que nunca saberemos. Depois de decorridas cerca de 3 horas eles começaram a conversar sobre o plano de vingança, nada muito específico, foi quando Joshua sentiu que naquele clima tão bom da festa, não poderia esconder mais o que um dia sentira pela Fernanda.

- Gus, tenho que te falar algo sobre mim e a Fernanda – Começou um pouco receoso Joshua.

- Calma, eu já venho daí você me fala, vou tentar tirar essa cabeça de coiote – Respondeu Gustavo, que depois de uns minutos voltava ainda com a fantasia, mas muito quieto. Sem esperar, Joshua já lançou um discurso

- Gus, eu gostava da sua irmã desde a 4ª série, eu sentia algo que nunca senti até agora apor outra pessoa, tentei esquecer, tentei superar, mas não consegui afinal o que sentia era muito forte, era a garota dos meus sonhos; acho que jamais serei capaz de esquecê-la.. – Repentinamente ele saiu sem dizer uma palavra e voltou em questão de instantes com a mesma fantasia.

- Poxa cara, desculpa a demora, mas não consegui tirar a fantasia, o que você ia falar sobre a Fernanda mesmo? – Disse Gustavo

- COMO ASSIM? NÃO ERA VOCE AGORA A POUCO?

- Não... Talvez tenha sido a minha Irma, ela está com a mesma fantasia que eu, deve ter confundido.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

[E-book] Amistoso e Emprego


Chegamos a mais uma segunda-feira. Mr. Silver está mais uma vez aqui convosco com um capítulo BEM grande hoje, peço deculpas pelo horário. Ossos do ofício! Espero que gostem!

Joshua foi para sua casa pensando um pouco em Silmara como uma forma de esquecer um pouco seus problemas, não devia ser fácil ter uma vida como a dela, onde todos achavam que você era mais velho do que você realmente era e além do mais, será que isso era de alguma forma perigoso? Complexo. Ele chegou em casa, jantou, estudou um pouco e dormiu cedo, era como se seu cérebro soubesse da importância que o dia de amanha teria.

Enquanto isso, Gustavo enfrentava uma certa pressão durante o jantar, sua mãe, uma pessoa de pulso firme estava preocupada com o futuro de seu filho:

- Gus assim não dá, a escola é cara, eu queria poder te ajudar mais, mas está ficando cada vez mais difícil e eu acho que é hora de você conseguir um emprego! – Iniciava a sua mãe

- Eu sei mãe, mas eu não sei no que eu poderia trabalhar, simplesmente não faço idéia ainda.

- Você joga tanto videogame que deve ter algum jeito de conseguir algo dentro dessa área, não?

- Eu vou tentar mãe...

- Não quero que tente filho, quero que consiga ou teremos que vender seu Playstation 3!

- Mas foi uma promoção!

- Não posso fazer nada a respeito, precisamos de dinheiro logo – Com isso Gustavo se sentiu sem apetite e decidiu ir para sua cama enquanto pensava em algum jeito de resolver este problema.

Dia seguinte parecia ser um dia normal tanto para Joshua quanto para Gustavo, entretanto dois avisos na escola surpreenderam os dois

‘’ AMANHA, AMISTOSO DE ROBOTICA CONTRA O COLÉGIO ‘SKILL’ VENHAM VER NOSSO COLÉGIO ARREBENTAR!’’

‘’ AMANHA, EVENTO DE ANIMES E JOGOS ENTRADA FRANCA E CAMPEONATOS VALENDO PRÊMIOS’’

Joshua tinha uma cara um tanto quanto assustada e a diretora do colégio a senhora Madalena, uma mulher baixa e de cabelos claros e cacheados passou por ele dizendo:

- Hoje você não precisa ir a aula, vá direto para a sala do clube de robótica, amanha é um grande dia e é a ultima chance de o clube mostrar um resultado eficiente para o bem do colégio. – Se isso não fosse pressão, nada mais era. Joshua saiu correndo para a sala do clube onde todos já estavam um tanto quanto apreensivos. O líder da equipe dizia:

- Gente, nosso robô está pronto, ele tem duas serras circulares com dois motores acoplados a cada uma, um sistema de locomoção simples, mas eficiente, entretanto o robô da Skill tem a fama de ser realmente poderoso e esse pedido de amistoso tão abrupto pode ter vindo da vontade deles de nos derrotar e acabar com nossa moral, é meu ultimo ano do colegial e eu e o líder deles, Daniel, temos uma grande rivalidade. VAMOS DAR NOSSO MELHOR!

- Capitão... – Começou a se pronunciar, Joshua

- Não precisa me chamar assim Jô, mas pode falar

- Eu vi os vídeos da equipe Skill na internet e o robô deles é realmente surpreendente, sem querer nos desanimar, mas quase não temos chances, entretanto eu tive uma idéia que após uns 50 vídeos me veio a cabeça

- Opa. Temos um pesquisador entre nós! – Vítor estava claramente  nervoso, interrompendo constantemente a fala de todos, imagino que todos sofreram a pressão da diretora antes de chegar na sala.

- A idéia consiste em uma arma de batalha completamente diferente e que aparentemente funcionará muito bem contra eles...

Enquanto Joshua faltava à aula para fazer um robô que pudesse representar o colégio, Gustavo faltava para treinar para o torneio do dia seguinte, poderia ser uma chance de ele conseguir algum dinheiro com a premiação, isso já pouparia o Playstation 3 das ‘garras’ do capitalismo.

Dia seguinte, o amistoso iria se realizar no próprio colégio Skill, todos se encontraram em frente à escola às 6 e meia da manhã, todos os 5 que foram, Joshua, Vítor, Juliana, e mais dois novatos que sairiam logo da equipe. O Colégio Skill ficava a cerca de 1 hora de Colégio Fênix, nesse meio tempo, dentro do carro da diretora, ninguém dizia uma palavra. Enfim chegaram, eu estava na platéia quando vi Joshua aparecendo mais branco do que um vampiro doente. O duelo não seria muito longo, mas tinham 1 hora para se prepararem, o Colégio Skill era demasiadamente grande, tinha instalações sofisticadas e o local do combate era totalmente desenvolvido para isso, já haviam ganho 3 mundiais de guerras de robôs, perdendo apenas para o time Gênese, da lenda de Silver, um engenheiro que já havia levado seu time a 6 vitórias mundiais consecutivas. Ao chegarem teve que haver uma mini reunião:

- Bem gente. Chegamos aqui, qual arma iremos usar primeiro? – Começou Vítor para quebrar o silêncio

- Melhor começarmos com a primeira estratégia, já que projetamos por tanto tempo ela. – Argumentou Juliana

- Concordo – Disse Joshua.

A primeira batalha estava para começar, os dois robôs ocupavam a arena de batalha, que era um espaço fechado por vidros blindados de 5 metros de altura, tinha 20m de comprimento e largura, o robô do Colégio Fênix era bem simples, um quadrado de metal com duas serras circulares, enquanto seu oponente era revestido de um metal mais forte e pintado de preto cheio de adesivos de patrocinadores, tinha um cilindro muito grande na ponta além de um chassi muito simples, porém ainda mais eficiente que o monte de sucata a sua frente. A partida teve inicio, quem pilotava era Vítor, ele foi direto pra cima, mas para sua surpresa ao encostar-se ao cilindro do oponente, o robô foi direto para o ar, então Vítor tentou outra estratégia, pegá-lo pelo lado, mas sua velocidade não parecia conseguir fazer isso e logo tomou mais umas 3 ou 4 batidas do cilindro, todas acompanhadas por gritos de ‘VIVA’ vindos de todo o colégio Skill que assistia à luta, quando o robô da equipe Fênix parou de vez, foi uma comemoração geral no colégio, havia muito barulho, ainda tinha mais dois rounds, poderiam virar. Tinham mais uma hora para preparar o robô novamente, sem perder a confiança o líder da equipe disse a todos em seu ‘pit’:

- Ok. Joshua, é sua chance de brilhar. – Foram o mais rápido que podiam e montaram um robô que não mais andava para frente ou para trás, mas sim girando e indo para os lados, além de dois discos muitos afiados nas laterais, era a ultima chance. Ao voltar para a arena, Skill já estava muito animada e Daniel, seu líder, exibia um belo sorriso de vitória. A batalha começou e logo que o robô Fênix começou a girar a uma velocidade impressionante todos riram achando que a equipe devia estar ficando louca, mas logo pararam quando o robô Skill tombou com a primeira batida, Vítor usou toda a velocidade e começou a bater sucessivas vezes no robô oponente, tremendo de emoção por estar funcionando, por estar dando o troco no seu rival enfim após 3 anos.

Enquanto isso, o evento de anime e games estava muito animado, Gustavo estava na final do torneio de Blaz Blue e muito confiante, já estava para ganhar quando a bateria de seu controle acabou, foi e colocou o cabo USB para jogar enquanto carregava, a final aconteceu e quando venceu deu um pulo de felicidade tão animado que deixou o Playstation 3 cair e quebrar em vários pedaços. A empresa que organizava o torneio disse:

- Parabéns o prêmio é de 100 reais, já o concerto do videogame... Um pouco mais que isso... Acho que vai sair um pouco mais que isso, terá que trabalhar para a nossa loja. – Ao contrário do que imaginavam Gustavo deu um ‘VIVA’ muito alto, havia ganho o torneio e um emprego, tudo bem que só receberia algum salário depois de 2 meses e olhe lá, mas já era uma conquista

No ginásio do Colégio Skill o clima era tenso, para os que sediavam. A equipe Fênix dava pulos de alegria frente a vitória no segundo round, era hora de se preparar para o próximo e último round. O terceiro round começou da mesma forma que o segundo, e Vítor parecia disposto a deixar o robô adversário em pedaços com seu robô giratória que controlava pela honra do campeonato; mais rápido ainda que o round anterior o robô adversário parou de se movimentar enquanto o robô do Colégio Fênix girava como se ele mesmo estivesse feliz da vida!

Um instante de silêncio e de repente não mais que de repente a voz da diretora do colégio é ouvida:

- CHUPA ESSA ENTÃO!

Havia sido um ótimo dia para todos, e não é claro por uma tal de Marina que morava no sul da França que havia perdido o namorado, tentou tomar anti depressivos e acabou tomando laxantes e se viciando neles, por faltar muito no emprego devido aos laxantes perdeu-o. Mas este fato é obviamente insignificante.



sábado, 13 de novembro de 2010

[Top Top] Relaxamento pré vestibular

Olá leitores, tem dias que a gente tem que simplesmente relaxar, ouvir músicas estranhas, dançar algo improvável, jogar videogame, TUDO. Menos estudar. Um exemplo de um dia desses é o dia antes do vestibular. É um dia que não se aprende muita coisa, o ideal é relaxar e não pensar muito nos estudos e lá vai uma lista de coisas que podem ser feitas num dia como esse. Aprovadas pelo Mr. Silver

5. Zerar the Legend of Zelda: Ocarina of time


Além de esses ser um dos melhores jogos da história dos videogames, terminá-lo traz a você uma tranquilidade indescritível, uma trilha sonora belíssima, jogabilidade que flui perfeitamente, perfeito para terminar, assistir aos créditos em alto e bom som. É uma experiencia que vai relaxar MUITO

4. Ler o guia do moxileiro das galáxias


Um dos melhores livros que já li na minha vida, é envolvente, divertido, criativo. Ele narra a história de pessoas pelo espaço,tempo,dimensões, até que chega em momentos mais espetaculares do que se pode imaginar além de célebres frases como 'Um moxileiro sempre leva sua toalha' ou então o famigerado número '42'. Leia entenda, ou não, e relaxa para a prova do dia seguinte!

3. Assistir um vídeo do 'Whose line is it anyway?'



Uma série de videos de comédio americanos semelhantes aos 'Os improváveis' tão famosos aqui no Brasil, a diversão é garantida! Veja grandes comediantes com improvisações impecáveis! Confira:

2. Ouvir de olhos fechados e bem alto a musica clássica


Pode ser 'Clair de Lune' de Debussy, pode ser a trilha sonora orquestrada de Zelda, pode ser a trilha sonora de Staw Wars, Bethoven, o que quer que seja, vai ser impressionante e relaxante, aqui vai um exemplo:




1. Ouça 'Surfing Bird' da banda Trashmen

OUÇA PELO MENOS 20 VEZES!
É uma musica viciante que de tanto ouvir vai lhe fazer esquecer completamente o vestibular, deixando sua mente livre de pensamentos negativos e maluquices pré vestibular. 


Agradecimentos:


Yo, que deu umas ótimas ideias de última hora! 

ps: BIRD IS THE WORD