Faz muito tempo que não escrevo
neste blog e nem tenho certeza se alguém
lia ou vai continuar lendo ele, porém desde o início esse blog era antes de
tudo para mim mesmo. Quando eu estou nostálgico eu olho para ele e sinto
orgulho do que fiz. Mas se eu gostava tanto por que parei de escrever
repentinamente? Eu não sei dizer a resposta, sei dizer que o último post era
sobre a chegada de 2012 e como eu estava com ótimas espectativas a respeito do
ano, o fato é que 2012 foi o pior ano que eu já tive que passar. Eu tive ótimos
momentos como o show do Foo Fighters no Lollapalooza que foi com certeza um dos
melhores, quiça o melhor momento do ano inteiro. Todavia isso não foi
suficiente para compensar as péssimas notas, crises de ansiedade, início da
terapia, entre tantas outras coisas que marcaram o ano. Chegou um ponto do ano em que eu simplesmente desisti
de esperar algo dele e simplesmente esperei que 2013 chegasse e fosse um melhor
ano. Vai ser um ano melhor? Não sei, não tem como dizer, sei que o fato de eu
voltar a escrever é um ótimo sinal.
Por que voltei a escrever? Durante o período de “hiato” do blog muitas pessoas me deram um feedback positivo; tanto antigos leitores, quanto pessoas que eu nem tinha apresentado o blog previamente. O meu estimado amigo Felipe Abreu(que eu nunca chamo de Felipe Abreu), voltou a essa vida de blogueiro e isso me incentivou ainda mais um pouquinho e algumas coisas na vida são simplesmente questão de tempo, como já dizia Ted do seriado “how i met your mother”: “Timming is everything”. Chegou o tempo de fazer isso, de escrever, mas o título do post é sobre e-sports e eu nem comecei , vamos lá!
Ao longo de 2012 eu me torneio um tanto quantoviciado empolgado com um
jogo chamado “League of Legends”, cujo qual o cenário competitivo é muito
patrocinado tanto no exterior quanto recentemente no Brasil também. Eu sempre
gostei de acompanhar competições de todos os genêros inclusive de games, então
posso dizer que o cenário competitio brasileiro não começou ontem. Ele começou
a um certo tempo, quando o Brasil já era destaque em jogos como Battlefield ,
Counter Strike, Need For Speed, Fifa, entre outro. Sendo que a maioria dos
eventos rolavam em etapas escondidas pelo Brasil e no mundial da WCG. Porém
esses jogos mesmo tendo muitos jogadores no Brasil, não aumentavam muito a
renda das empresas por trás de sua criação, tanto devido ao grande movimento de
pirataria no país como também devido a pouca procura do jogo para fins
competitivos. Porém isso tem mudado muito não só aqui como ao redor do mundo,
jogadores profissionais tem surgido cada vez mais e empresas especializadas em
equipamento para competidores como Razer, Cmstorm, entre outras ganham muito
dinheiro com isso. No caso de League of Legends, o Brasil chamou tanto atenção
que em pouco tempo depois de sua criação houve um movimento muito grande e
sistemático para trazer uma experiência de maior qualidade para o país
tupiniquim: servidores dedicados para diminuir a latência(tempo de resposta de
comandos durante o jogo), eventos oficiais e dentro em breve já se espera uma
vaga exclusiva para o torneio mundial quem sabe. League of Legends tem sido o
maior destaque dos últimos dois anos em questão de jogos online: é o jogo mais
jogado no mundo inteiro, teve a maior premiação da história do e-sports. O jogo
em si é muito divertido, cada jogador controla um personagem e uma arena
simétrica, o objetivo é chegar até a base adversário e derrotar a maior
estrutura chamada “Nexus”, para agilizar o trabalho o jogador pode derrotar os
personagens inimigos, ganhar um baita dinheiro extra e comprar itens que o
tornam mais forte bem antes dos inimigos. O número de estratégias que existe é
incrível. São mais de 100 personagens(chamados de Champions, ou, Campeões), um
número enorme de itens e uma infinidade de estrátégias e combinações.
Esse investimento no Brasil é muito bom, porém existe um problema que nem que todos os engenheiros, técnicos da Riot(empresa que produz o jogo), viessem aqui conseguiriam resolver. Existe uma fama entre os jogadores do Brasil que no caso desse jogo eu vejo diariamente de perto que é um reflexo da cultura de muitos jovens que jogam: troll. Troll é uma figura muito presente em RPGs, livros como “O senhor dos anéis” ou outros livros épicos. Ele é arrogante, só pensa em si mesmo, dá trabalho lidar com ele, é grosseiro. Esse termo é muito utilizado para descrever a “massa” de jogadores daqui devido a péssima atitude na maioria dos jogos online, no caso de League of Legends, caso você não tenha amigos presentes você pode deixar que o jogo escolha seus parceiros, o que exige de você uma boa interação com seu time, respeito , dedicação; todavia não é isso que os gringos e nem mesmo nós mesmos vivemos. A maioria dos jogadores Br só pensa em si mesmo, poe a culpa em todo mundo menos em si mesmo, faz com o que o time perca de propósito, se acha o melhor do mundo, entre outras atitudes desagradáveis. O lado bom é que tudo isso não impede que ótimos eventos ocorram no Brasil. Esse ano durante um dos maiores eventos de tecnilogia em nosso país , a Campus Party, tivemos o prazer de sediar uma etapa da IEM(Intel Extreme Masters), evento mundial de jogos online. A questão é que durante a etapa toda o Brasil demonstrou que seu cenário competitivo ainda tem muito o que aprender, após tomar várias “surras”o próprio público já não botava mais tanta fé nos seus próprios times, foi aí que chegou o momento que me fez escrever esse post inteiro.
Por que voltei a escrever? Durante o período de “hiato” do blog muitas pessoas me deram um feedback positivo; tanto antigos leitores, quanto pessoas que eu nem tinha apresentado o blog previamente. O meu estimado amigo Felipe Abreu(que eu nunca chamo de Felipe Abreu), voltou a essa vida de blogueiro e isso me incentivou ainda mais um pouquinho e algumas coisas na vida são simplesmente questão de tempo, como já dizia Ted do seriado “how i met your mother”: “Timming is everything”. Chegou o tempo de fazer isso, de escrever, mas o título do post é sobre e-sports e eu nem comecei , vamos lá!
Ao longo de 2012 eu me torneio um tanto quanto
Esse investimento no Brasil é muito bom, porém existe um problema que nem que todos os engenheiros, técnicos da Riot(empresa que produz o jogo), viessem aqui conseguiriam resolver. Existe uma fama entre os jogadores do Brasil que no caso desse jogo eu vejo diariamente de perto que é um reflexo da cultura de muitos jovens que jogam: troll. Troll é uma figura muito presente em RPGs, livros como “O senhor dos anéis” ou outros livros épicos. Ele é arrogante, só pensa em si mesmo, dá trabalho lidar com ele, é grosseiro. Esse termo é muito utilizado para descrever a “massa” de jogadores daqui devido a péssima atitude na maioria dos jogos online, no caso de League of Legends, caso você não tenha amigos presentes você pode deixar que o jogo escolha seus parceiros, o que exige de você uma boa interação com seu time, respeito , dedicação; todavia não é isso que os gringos e nem mesmo nós mesmos vivemos. A maioria dos jogadores Br só pensa em si mesmo, poe a culpa em todo mundo menos em si mesmo, faz com o que o time perca de propósito, se acha o melhor do mundo, entre outras atitudes desagradáveis. O lado bom é que tudo isso não impede que ótimos eventos ocorram no Brasil. Esse ano durante um dos maiores eventos de tecnilogia em nosso país , a Campus Party, tivemos o prazer de sediar uma etapa da IEM(Intel Extreme Masters), evento mundial de jogos online. A questão é que durante a etapa toda o Brasil demonstrou que seu cenário competitivo ainda tem muito o que aprender, após tomar várias “surras”o próprio público já não botava mais tanta fé nos seus próprios times, foi aí que chegou o momento que me fez escrever esse post inteiro.
No segundo dia de evento, a
primeira partida foi entre dois times brasileiros, a Nex Impetus(atual CNB), e
a Keyd. A Keyd perdeu sem ter muitas chances. O segundo jogo seria entre a Keyd
e o time favorito do evento, o time Lg IM. Um time koreano(Koréia, o país onde
o e-sports é tão desenvolvido que a fama dos jogadores profissionais é compara
a fama dos nossos jogadores de futebol). Antes da partida os narradores
americanos disseram “A Keyd precisa é de um milagra para vencer esse time,eles
perderam pros próprios brasileiros, praticamente não tem chances”. Confesso que
eu mesmo não botava muita fé na partida, e no começo o Brasil fez o que estava
fazendo tão bem no evento: tomando um “sarrafo” de um time estrangeiro, mas foi
aos 18 minutos de jogo que eu me lembro até hoje que as coisas foram mudando, o
Brasil foi fazendo boas jogadas e a soberania sul coreana começou a cair. Eu me
juntei ao coro de vozes gritando “Eu sou brasileiro com muito orgulho e muito
amor”, a cada morte do outro time , a cada batalha vencida minha voz ia se
esvaindo de tanto gritar, até o grande momento:
Cadavez que vejo esse vídeo eu me
arrepio dinovo como se eu estivesse lá dinovo. Esse foi o momento em que
esqueci de todos os troll do jogo, todas as instabilidades do servidor, o preço
absurdo para se comprar equipamentos profissionais para computador e meu tempo
escasso para jogar e treinar e tive fé de que o Brasil um dia seria campeão
mundial de League of Legends e eu poderei um dia gritar, mandar “héxitégui”,
postar no face, escrever em tudo quanto é quanto “AQUI É BRASIL HUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHUE”.
L
L
3 comentários:
AQUihh EhEhHHH S000lOO TOpPpoOppPZZZZ.
E aqui é brasil porra.
Estranha sensação de desprezo e pertencimento, né?
WELCOME BACK THINK!
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