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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Music and Life


Quase que não consigo postar essa semana, mas tá ae mais um das minhas reflexões... Espero não ofender ninguem. Então sem mais delongas sintam o sabor de mais um texto do Mr. Silver

É bem estranho escrever um texto estressado, no meu caso ou o texto sai bom e beleza, ou então o texto saí muito provocativo e sou obrigado e me desculpar depois, veja o que sai nesse.

                Quanto mais eu questiono a realidade, mais confuso eu fico e mais ainda eu persisto em achar respostas para todas, ou pelo menos a maioria, dos questionamentos que me vem a cabeça, há dias em que eu quero simplesmente desistir de tudo e me tornar alguém não credito e até mesmo ignorante, se considerar o mesmo como alguém despreocupado das coisas que o cercam, despreocupado sobre a verdade.  Mas um escritor japonês certa vez disse: “Uma vez fora do estado de ignorância, é impossível voltar ao mesmo”, logo eu não vou conseguir simplesmente ‘fingir’ que sou ignorante e não me preocupo com as coisas. Pois bem, eu ainda sou um ser muito pensante e racional, logo resolvi parar de olhar para a minha gata se contorcendo pra tentar dormir em alguma posição confortável (algo entre colocar as patas pro alto e a cabeça pro lado e colocar a cabeça pro alto e as patas para o lado) e resolvi me questionar sobre a seguinte questão: ’ Dá pra julgar as pessoas pela música?’

                Bom eu vou ser bem direto: eu gosto de Rock e Metal, tive essa influência do meu irmão, já que minha irmã ouve um pouco de tudo, menos Rock ou Metal (ao longo dos meus posts vão descobrir que eu e minha Irma temos pouquíssimas coisas em comum), é claro que meu irmão não me influenciou apenas nas músicas, mas também em outras coisas como informática, videogame, livros, etc; eu devo muito a ele. Eu sempre detestei pagode, axé, funk e enquanto minha ética diz que não podemos julgar as pessoas pelo que elas ouvem, é possível definir certos padrões entre as pessoas, padrões estes que NÃO SÃO IMUTÁVEIS. Antes de abrir pra valer minha discussão vou dar um exemplo: Conforme eu ando pela cidade eu reparo muito nas pessoas, mesmo quando estou ouvindo música e lendo um livro ao mesmo tempo, e reparo que grande parte das pessoas que houve pagode ou axé é extremamente manipulada pelo senso comum, os assuntos das conversas são sem nenhuma base, é simplesmente reflexo de uma notícia de jornal sensacionalista, comentário de pessoas com menos embasamento ainda, esse tipo de conversa que eu ouço por ‘osmose’ enquanto vou de um lado ao outro da cidade está começando a me dar náuseas. Mas porque afinal eu passo por esse tipo de situação menos freqüente com apreciadores de Rock ou Metal? Aqui levantarei apenas uma teoria: quando você diz que gosta de pagode, por exemplo, de maneira geral, na sociedade mais comum e abundante, não tem ninguém te julgando muito, todavia quando você se diz um apreciador de Metal, por exemplo, as pessoas começam a jogar dezenas de estereótipos e julgamentos, suportar algo assim é trabalhoso, exige certa determinação caso contrário você cede para o senso comum, devido a isso as mesmas pessoas que cedem para o senso comum, cedem para gostos musicais mais comuns. Só quero deixar bem claro que eu não julgo ninguém pela música que ouve, apenas defini padrões que havia notado.

3 comentários:

eh incrível como você expressa dessa forma
me soa tão natural...
talvez seje por pensar parecido
não desista de escrever
 
Sinta o sabor.

Boa (Y)

Embora pessoalmente Claudinho e Buchecha sejam comparáveis a alguns dos melhores jazz.
 
COncordo com isso ahuahua

mas pega leve ai ahuahuahu
 

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